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The Best

Geléia Geral

A má vontade e mesmo o desrespeito com que uma parte da crítica tratou a participação do guitarrista e compositor Larry Carlton, no Free Jazz Festival - etapa paulista, vem demonstrar como também entre os ditos apreciadores de jazz, existem preconceitos e posições maniqueístas. Acusado de ter mostrado um som pausterizado e repetitivo, Larry Eugene Carlton (Torrance, Califórnia, 2 de março de 1948) nos parece, entretanto, um dos mais melódicos artistas contemporâneos.

Geléia Geral

Um golpe na especulação das lojas que trabalham com as ditas raridades fonográficas: reedição dos álbuns mais procurados pelos jovens. A (ótima) idéia é de Aloysio Motta, gerente comercial da WEA, que lançando o projeto Rock Pesquisa vai de encontro ao óbvio: para o que existir público, a gravadora reeditará os discos de seu catálogo - rigorosamente iguais as edições originais (capas duplas, encartes, etc.) E tem mais: as sugestões serão bem-vindas e podem ser encaminhadas a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 660, Jardim América, CEP 01442, SP.

Os novos da MPB de Mato Grosso

Primeiro foram os baianos. Depois os pernambucanos e cearenses. Agora é a vez dos mato-grossenses dentro da MPB - sem falar que os gaúchos, com mais de 400 lps já gravados, há muito são auto-suficientes em sua produção musical. Com "Escrito nas Estrelas", Tetê Espíndola conseguiu, afinal, o reconhecimento nacional para sua voz originalíssima (e maravilhosa), vendendo mais de 150 mil cópias do disco-mix e catapultuando [catapultando] as vendas do lp na Polygram - o terceiro de sua carreira.

Atenção - verificar

iNTERNACIONAL ARAMIS MILLARCH, Jornalista, editor da coluna TABLÓIDE e das áreas de música e cinema de O ESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. OS 10 MELHORES LPS INTERNACIONAIS EDITADOS EM 1984 1. NEW WAVE – Rare Silk (Polydor/Poligran) 2. L.A IS MY LADY – Frank Sinatra with Quincy jones and orchestra (Qwest/WA) 3. ONCE UPON A TIME IN AMÉRICA (trilha sonora) – Ennio Maricone e orquestra/participação de Georghe Zenfir (Mercury/Polygran) 4. WAT'S NEW? – Linda Rostadt (Odeon) 5. ON STAGE – John Willians and Boston Pops (Philips/Polygram)

Nostalgia

É triste, mas verdadeiro: só a morte faz com que certos artistas - cantores, compositores e instrumentistas - sejam relembrados pelos diretores de nossas gravadoras. Mesmo com todo seu prestigio em 53 anos de carreira, Bing Crosby (1904-1977) tinha em catalogo, no Brasil, apenas seus dois últimos elepês, feitos para a United Artist Recordes, gravados em Londres, e aqui editados pela Copacabana. Com sua morte, no final do ano passado, em Madrid, houve uma correria por parte das gravadoras em recolocar na praça antologias e reedições com sua imensa obra.

Reedições

Necessitando formar um catálogo vigoroso para disputar, como pode, o mercado nacional, a Ariola está fazendo múltiplo lançamento. E para alegria de quem curte a música dos bons tempos, aparecem também reedições há muito aguardadas, com cantores que marcaram época ao lado de álbuns de big-bands (como as Artie Shaw, Benny Goodman etc.), de uma fase das mais prósperas, em termos musicais, nos EUA. Assim temos na série "The Best of", álbuns com Dick Haymes e reunindo Billie Holiday e Ella Fitzgerald.

A Arte de Mercedes Sosa

1- Um dos melhores discos instrumentais do ano: "Latino América", com os violinistas Sérgio e Odair assad e mais a participação da Orquestra Armorial, sob direção do maestro Cussy de Almeida (Continental, 1-35-404-006, junho/77). O duo Assad executa o Concerto para dois violões, oboé e orquestra de cordas, do grande Radamés Gnatalli, registrado ao vivo no Conservatório Pernambuco de Música. No outro lado, peças de Villa Lobos ("Alnilan"), Mignone("Lenda Sertaneja" e "Lundu"), Casteunovo Tedesco ("Siciliana") e "Micro-Piezas" )Leo Browner).

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.
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