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Patrimônio Histórico

Um final quase feliz na guerra das bancas

A diversificação cada vez maior das editoras, que de revistas passaram a lançar fascículos, livros, revistas-posters, anuários etc., trouxe um problema para os donos de bancas, a falta de espaço para exibir a mercadoria. Esta foi a tônica nas reclamações do presidente do sindicato dos Proprietários de Bancas, Sr.

O velho e o novo

O advogado Carlos Frederico Marés de Souza Filho, secretário municipal de cultura - função que acumula com a de presidente da Fundação Cultural de Curitiba (uma vez que esta instituição continua a existir), nos enviou uma carta de três laudas a propósito dos comentários e informações aqui publicados na edição de 3 de março, em relação ao esvaziamento do Museu Guido Viaro.

Agora o ódio atinge as bancas na Rua das Flores

Mais um capítulo da novela "1984" ou de como a política faz com que se (tente) apagar o que uma boa administração fez por uma cidade: a prefeitura quer agora modificar o designer das bancas de jornais e revistas do centro da cidade. Tudo bem! O burgomestre pode até ter este direito executivo, embora não deixe de ser autoritário e representar um custo de milhões de cruzados para os cada vez mais empobrecidos microcomerciantes desta área. O absurdo é que se tente fazer isto com um concurso para escolha de um novo projeto e avalizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil - Secção do Paraná.

O vídeo sobre David e o filme da bela Tania

Na semana passada a cineasta Berenice Mendes entregou ao secretário René Dotti, da Cultura, a primeira cópia do vídeo "Memórias de David", 27 minutos - documentário sobre o historiador e professor paranaense, David Carneiro, 84 anos. Rodado em menos de uma semana, com depoimento, entre outros do arquiteto José de La Pastina, do Patrimônio Histórico: professora Cassiana Lícia Carolo; ex-deputado e historiador Túlio Vargas, o vídeo tem um sentido didático, mostrando um pouco da imensa participação do professor Carneiro na vida cultural paranaense.

Em Recife, Leonardo dirige a Massangana

Após desenvolver um trabalho dos mais eficientes na Diretoria de Assuntos Culturais da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, o pesquisador e professor Leonardo Dantas Silva acaba de assumir a direção da Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco, de Recife. Ligada à mais respeitável instituição cultural de Pernambuco, fundada e dirigida pelo sociólogo Gilberto Freyre - falecido há poucas semanas, a editora Massangana surgiu em conseqüência do grande número de publicações que há anos vinha sendo feito por aquele Instituto.

Nas chamas, o alerta

A trágica destruição do Templo das Musas, na madrugada de ontem, mais do que o desaparecimento de uma das mais notáveis bibliotecas privadas do Brasil, justifica reflexões sobre um problema que só merece atenção quando acontecem fatos semelhantes: o abandono do patrimônio cultural. Inúmeras vezes, intelectuais que acompanharam ao longo de cinco décadas o verdadeiro sacerdócio do professor Rosale Garzuze na manutenção do templo fundado por seu sogro, Dario Vellozo (1869-1937) lamentavam que o Estado fosse tão insensível em relação a conservação daquele patrimônio cultural.

De um museu à procura de uma sede. Sem final feliz

Como o namoro entre o Museu da Imagem e do Som e a Mansão dos Arcos está em temporada de céu cinzento, como diria o jornalista Nelson Faria de Barros, em seus tempos de colunista social da "Última Hora", surge um terceiro candidato ao coração, digo ao corpo inteiro, do MIS: o Palácio Rio Branco, antiga sede do governo, hoje pertencente à Secretaria da Justiça, na Rua Barão do Rio Branco. Assim, no romance imobiliário que busca um happy end para o nosso Museu da Imagem e do Som encontrar, afinal, duas décadas depois de ter nascido, em espaço definitivo, continuam as especulações. xxx

Biblioteca não cresce se houver blá-blá-blá

Uma das regras da burocracia oficial é que quando se deseja complicar algum projeto, fazendo-o cair no cipoal das dificuldades criadas pela incompetência e comodismo, a melhor fórmula é designar um grupo de trabalho ou comissão para tratar a respeito. E se houver necessidade de reforço burocrático, nada mais recomendável do que ampliar as insossas discussões para fóruns, seminários ou assembléias. Resultado: muito blá-blá-blá, horas perdidas em discussões quase sempre inúteis e aquilo que deveria ser feito acaba sendo postergado.
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