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Os cantores nativistas ganham seus LPs solos

O recorde aconteceu em dezembro: menos de 10 dias após a 15ª edição da Califórnia da Canção Nativista, em Uruguaiana, o produtor Ayrton dos Anjos - o mais ativo recordman do Sul - colocava nas lojas de Porto Alegre e outras cidades o lp Sigla/RBS, com as 12 finalistas. Pena que, passado um mês, a divulgação da Sigla ainda não tenha recebido este álbum-documento para promovê-lo no Paraná onde é grande a colônia gaúcha. Os festivais nativistas do Rio Grande do Sul têm sido cuidadosamente registrados em Lps que cada vez encontram maior público.

O canto dos Posteiros e as poesias de Napp

Entre os grupos vocais que têm obtido maior destaque nos inúmeros festivais nativistas realizados no Rio Grande do Sul nestes últimos anos, está, sem dúvida, Os Posteiros. Liderado por Marco Aurélio Vasconcelos - também um excelente compositor - esse quarteto formado por Doly Carlos da Costa (bandoneon/arranjos), Celso Carlucci de Campos (voz e violão) e Francisco José Monza Koller (voz/violões), tem um trabalho dos mais representativos.

Da ximbica aos anos de ouro da Nacional

Quando a Escola de Samba Embaixadores da Alegria entrou na Marechal Deodoro, já na madrugada do último sábado de Carnaval, muita gente - especialmente os jovens - não entenderam bem o refrão do bonito samba-enredo de Carlos Mattar, falando em "Ximbica/Ximbiquinha/Ximbicão". Afinal, o que essa palavra tinha em comum com o homenageado da escola, seu fundador e dirigente por 22 anos, advogado José Cadilhe de Oliveira?

Sob fogo cerrado, a guerra da notícia (II)

A exemplo de "Missing - Desaparecido", de Costa Gavras: (1982), sobre a repressão violentíssima, no golpe de Pinochet sobre o governo democrático de Allende, "Sob Fogo Cerrado" (Cine Astor, só hoje, 4 sessões), também foi filmado no México. Gavras, anteriormente, havia rodado no Chile, quando ali existia um governo democrático, outro filme-denúncia sobre a brutalidade da repressão política no Cone Sul: "Estado De Sítio" (1973) cuja ação se passava no Brasil (nos anos mais duros da repressão do governo Médici) e no Uruguai conflituado pela ação dos Tupamaros.

O sonho da Estadual e as lições da Nacional

Mais uma vez a restruturação da Rádio Estadual volta a ser discutida. Desta vez, fala-se mesmo na criação de uma propalada fundação - ou até companhia de economia mista - capaz de possibilitar não só o real aproveitamento de um canal radiofônico como veículo cultural, mas, também, a implantação de uma sonhada TV Educativa. Ao longo dos últimos 25 anos, várias vezes se prometeu dar à Rádio Estadual do Paraná melhores condições de funcionamento, mas continua a ser a filha enjeitada da comunicação.

Martins, o editor dos bons gaúchos

Um dos mais admiráveis jornalistas e intelectuais gaúchos, o grande amigo Jayme Culpstein, que viveu o "Correio do Povo", até o seu último dia e ali editou um dos mais sérios suplementos literários do País ("Letras & Artes", nas edições de sábado) nos contava, há algum tempo, a interessante vocação editorial de Martins Livreiro dono inicialmente de um dos maiores sebos do Rio Grande do Sul - talvez do Brasil - e hoje também de uma casa publicadora que, voltada basicamente à literatura gauchesca, dispõe de imenso catálogo.

Alvorada Nativista (VIII)

A partir da primeira edição da Califórnia - Canção Nativa de Uruguaiana, há 14 anos passados, a música gaúcha começou a se transformar. Não poderia mais ser erroneamente confundida com a música rural ou mesmo sertaneja, já que há características diversas em cada região. O estilo caipira de parte do Centro Oeste, Interior de São Paulo e Norte/Noroeste do Paraná, difere, completamente, da música regionalista do Rio Grande do Sul.

Alvorecer Nativista (XI)

Em menos de 15 anos, os festivais se multiplicaram. Ultrapassando fronteiras, os eventos nativistas provocaram a revalorização dos elementos culturais que vinham sendo desprezados pela juventude dos centros urbanos. Os gaúchos voltaram-se para si e descobriram, assim, vastos campos a ocupar, na área musical e literária, principalmente, mas com desdobramentos no artesanato, no teatro e no cinema. Sem falar na indústria de confecções, em restaurantes e boates típicas.

O clássico de Dumas sobre os sete mares

Um dos mais conhecidos adeptos do iatismo, filho de um nome lendário deste esporte na América do Sul, Vito Dumas Filho, passou po Curitiba na terça-feira. Vindo de Buenos Aires a Porto Alegre, estendu sua viagem a capital paranaense com um único objetivo: jantar com o empresário Eduardo Paciornik, editor da revista "Mar", para acertar uma possível edição de "Os 40 Bramadores", escrita por seu pai, Vito Dumas (1900-1965). Editado em alemão, inglês, sueco, francês, italiano e, agora, japonês, "Os 40 Bramadores" está esgotado há anos na edição em língua espanhola e é inédita no Brasil.

O Baile dos Bichos.

Neste domingo, uma manhã de muitos autografos na livraria Dario Velloso, que a simpatica Ligia Lopes dos Santos dinamiza na Praça de Ordem: o publicitário Amaury Braga da Silva lança seu segundo livro infantil ( " O Baile dos Bichos", 16 páginas, Cr$ 1.200,00 ), o sr. José Guilherme Cantor Popular e Lazer na Cidade" e o poeta e escritor amazonense ( prêmio Osvaldo Orico - 1982, da Academia Brasileira de Letras ) autografa "Os Bucheiros Um Memorial de Infância". xxx
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