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Joyce & Ivan, as boas atrações prometidas

Duas ótimas opções musicais nos próximos dias, tanto no Paiol, como no Guaíra: Joyce e Ivan Lins. Representativos em seus estilos, cada um buscando uma faixa do mercado, estarao em temporadas rápidas, mostrando composiçoes próprias, de várias fases. Joyce, no Paiol, de 16 a 18 de maio (sexta-feira a domingo), e Ivan Lins, somente 17 e 18, com ingressos de Cr$ 100,00 a Cr$ 300,00. Já no Paiol, a seguir, de 25 a 27 de maio, outra atração musical: a Banda de pau e Corda, formada em 1972, em Refice, e que teve seu quinto elepe, << Pelas Ruas de Recife >> , recentemente lançada pela RCA.

No recital dos Caymmi a homenagem a Carmen Costa

Quando o ministro Jair Soares, da Previdência Social, citou o caso da aposentadoria da cantora Carmen Costa (Carmelina Madriaga) para "ilustrar" a corrupção do INPS, cometeu uma grande injustiça. Mesmo que o processo que daria à criadora de "O Jarro da Saudade" uma magra aposentadoria apresentasse irregularidades, de ordem burocrática, jamais uma artista da dimensão humana e profissional de Carmen Costa poderia ser colocada, via Embratel, como ligada à corrupção.

O Gavião das Costas Pretas contra o Guará dos Pampas

Uma oportunidade única, que não pode ser perdida por ninguém que tenha algum interesse pela cultura (em seu sentido amplo e antropológico) brasileira: o recital que Elomar Figueira de Mello fará hoje, às 21 horas, no Paiol.

Exilados

A abertura política não só possibilitou que dezenas de músicas que permaneciam interditadas fossem, finalmente, gravadas ou divulgadas - bem como elepês históricos reaparecessem (exemplo maior: Geraldo Vandré, que continua a ter seus discos, tanto os da Odeon, como da RGE, vendendo como pão quente), mas também permitiu que jovens talentosos de nossa MPB, que por razões políticas se encontravam no Exterior, voltassem ao seu país. E agora eles começam a buscar o seu espaço, após exílios de muitos anos.

Luiz Melodia em Curitiba

Melodia (Luiz Carlos dos Santos, 29 anos) nasceu no Estácio - bairro que cantou num de seus primeiros sucessos gravados por Maria Bethânia - mas gostaria de ser baiano. Tanto é que já passou longas temporadas em Itaparica, distante de tudo e todos. Entre seus primeiros sucessos - e dois discos que não aconteceram (<< Pérola Negra >> , 73 Philips; << Maravilhas Contemporâneas >> . 1976. Sigla/Som Livre), Luiz - O Melodia é herança de seu pai, famoso violonista das rodas do Estácio, Osvaldo Melodia - ficou meio afastado. Em janeiro/75, no << Abertura >> (Globo, SP), tentou o prêmio com << Ébano >> .

Os <<Cameratos>>

JOEL NASCIMENTO (Rio de Janeiro, 1937), bandolinísta, considerado pela crítica como o legítimo sucessor de Jacob Bittencourt, eleito pela revista << Playboy >> , em 1978 e 1979, como o maior instrumentista de cordas do País, começou estudando piano, passou para o acordeon, retorno ao piano, deixou-o pelo cavaquinho e, finalmente, em 1969, passou a estudar bandolim. Cinco anos depois (1974) já participava do acompanhamento de duas músicas gravadas por João Nogueira: << Braço de Boneca >> (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro) e << De Rosas e Coisas Amigas >> (Ivor Lancellotti).

A volta de Marília

Quase seis anos após ter inaugurado o teatro do Paiol, a 27 de dezembro de 71, junto com Vinicius de Moraes, Toquinho e o Trio Mocotó, a cantora Marilia Medalha volta a Curitiba. Junto com o compositor Zé Ketti (José Flores de Jesus, 56 anos), Marilia Chega hoje à tarde, para, a partir de amanhã, fazer a última temporada do Projeto Pixinguinha.

A cantora do coração & o poeta do povo

Quando na segunda vez que entra no palco, dando (seqüência( ao show musical com o qual se encerra o Projeto Pixinguinha - edição 77, Marília Medalha leva o público a vários minutos de aplausos após cantar "Ponteio", de Edu Lobo/Capinam, por ela defendida no Festival de MPB da Record, há 10 anos.

Hermínio dirige os Caymmi para um concerto histórico

Poucas pessoas poderiam sentir-se mais realizadas do que Dorival e Stela Caymmi. Afinal, quando se vê não apenas um, mas os três filhos dando continuidade a uma obra iniciada pelos pais, a alegria é imensa. De Dorival Caymmi, 64 anos a completar no próximo dia 30, é desnecessário falar: afinal, são 50 anos de vida musical, com uma obra da maior qualidade, Stela Maris, sua esposa, ele conheceu num programa de calouros, na Rádio Nacional e, em abril de 1940, casaram.
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