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Teatro Universitário

Mautner, livros e movimento da Figa

A cronista Margarita Elisabeth Pericás Sansone teve uma grande alegria no sábado: pode conhecer melhor um escritor do qual ela foi a primeira curitibana a se apaixonar pela sua linguagem vanguardista. Há 25 anos, quando a então adolescente Margarita procurava editor para o seu livro de poemas ("O Dentro Da Gente", Martins, 1964), esteve com o caprichoso Massao Ohno, que a presenteou com um dos primeiros exemplares de "Deus Da Chuva E Da Morte" (Martins, 1962).

No campo de batalha

Afinal, designado um responsável pelo Teatro do Paiol, casa que estava abandonada há meses: Mário Ferreira, 33 anos, que começou como iluminador e posteriormente coordenou o Teatro Universitário, está agora esforçando-se para resolver os graves problemas técnicos daquela casa de espetáculos. xxx Também o setor de música da Fundação Cultural tem novo responsável: é João Paulo, ex-integrante da Camerata Antiqua. Substituiu a competente e simpática Glacy Gottardelo, que volta a publicidade. Nos planos de Glacy, uma longa viagem ao Japão, terra de seu pai. xxx

Parnanguaras cantam as raízes do Paraná

O espetáculo chama-se "aqui é o meu lugar" (Teatro Universitário, hoje e amanhã, 21 horas), mas poderia também chamar-se "Volta às Origens". Representa uma emotiva revisão de canções ligadas ao Paraná (e mais especialmente a Paranaguá) que dois talentosos compositores parnanguaras estão promovendo num espetáculo honesto e sincero. xxx

Paiol, 13 anos, com o talento de Flach

GLACY GOTATDELO, a mignon que dirige o setor musical da Fundação Cultural, não poderia ter escolhido melhor programação musical para comemorar os 13 anos do Paiol: há duas semanas, o encontro do grande violinista Sebastião Tapajós com seus parceiros Claudionor Cruz e Gersinho Fisbein. No último fim de semana, aquele que pode ser classificado como dos melhores espetáculos do ano: a excelente cantora Olivia Byghton, acompanhada pelo pianista Mario Boffa e o clarinetista/ saxofonista Edgard Duvivier, aqui estreando um espetáculo camerístico de excelente nível.

O tempo & as palavras impressas

A máquina do tempo é acionada com o simples ato de folhear as páginas das amarelecidas coleções de O ESTADO na divisão da Documentação Paranaense da Biblioteca Pública do Paraná ou no arquivo da Editora. São quase 400 volumes - exatamente396 - cobrindo os 33 anos de existência de um jornal que, todas as manhãs, desde 17 de julho de 1951 chega às mãos dos paranaenses.

No campo de batalha

Modificações na estrutura da Fundação Cultural de Curitiba: ao invés de administrações isoladas nos três teatros do município, agora há apenas duas coordenações: a de música, chefiada pela sra. Suzy Lambach, e de arte cênica, entregue a Tina Camargo (ex-Teatro de Bolso) Glacy Gotardelo, a efiaen3e executiva do Teatro Universitário - que graças ao seu relacionamento na área de música popular tinha movimentada programação, agora assessora Suzy Lambach, instalada no Solar do Barão ,o setor de artes plásticas tem um coordenador dos mais capazes: Jair Mendes, também diretor do Museu Guido Viaro.

Walkyria & Gaivota

Walkyria Geronasso, uma loira professora de inglês, estudante de educação artística, atleta, ex-divulgadora de discos em Porto Alegre, é quem está se preocupando para que a temporada de Paulo Gaivota (Teatro Universitário, 16 a 18, 21 horas) tenha, desta vez, maior repercussão do que suas apresentações anteriores.

No campo de batalha

"Clotilde, Brisa, Vento e Cerração"; peça infantil de Rodrigo Paz, que o grupo Elefante Amarelo vem apresentando nos fins-de-semana no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, tem seus problemas estruturais, mas vale ao menos pela continuidade com que Nehn Rahm busca dar a sua preocupação de fazer teatro para crianças. Nesta montagem, estão duas atrizes de excelente visual - (e alguma desenvoltura) no palco: Eliane Berger e Solange Stofella. Eliane, alta, jeito de manequim, já apareceu anteriormente em outras produções semi-amadorísticas.

Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?

José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.
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