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Odair José

Os ídolos bregas

Dispondo de um rico acervo de artistas de grande popularidade, a EMI/Odeon criou a série "O Ídolo", reunindo limelights dos repertórios de Agnaldo Timóteo, José Augusto e Odair José. Cada um destes cantores tem um público imenso, justificando, em termos comerciais, os cuidados especiais com que a gravadora os trata. Por exemplo, Agnaldo Timóteo comemora em 1990 seus 25 anos de carreira e neste período criou inúmeros êxitos. José Augusto tem menos tempo de estrada (começou em 1972, já na Odeon) mas também tem uma carreira rica para análises em termos de reflexões do gosto do público.

Geléia Geral

Há dois anos, Luís Caldas foi a sensação do Carnaval baiano. Com o "Deboche" emplacou vendas impressionantes e comprovou o olhar clínico do produtor Roberto Sant'Anna que o lançou. Hoje, já consagrado, o irrequieto baiano vem com seu terceiro lp ("Lá vem o guarda", Polygram) no mesmo esquema dos anteriores: alegria, reggae, descontração - e até a participação especial de Luiz Gonzaga em Amaxonas . Numa faixa, só instrumental, "Classicaxé", Caldas mostra suas habilidades de violonista. O disco vai vender muito, sem dúvida. Só na Bahia já compensa todo o investimento feito pela Polygram.

Angela Maria segura o Conde prejudicado

Como Nelson Gonçalves, também Angela Maria há muito já passou da gravação do 100º elepê. Eles são cantores populares, da época em que o artista entrava no estúdio e fazia o disco praticamente numa única sessão. Substituindo a sofisticação que tornou a produção fonográfica cada vez mais cara, Nelson e Angela tem a segurança de gravarem um disco de grande aceitação em poucas horas.

Brega

A palavra ainda não está em nenhum dicionário da língua brasileira mas, por certo, na próxima edição do "Aurélio", deverá ser incluída. Assim como o mestre Antonio Houaiss não deixará de catalogá-la para o superdicionário que está preparando para a José Olympio e que terá também sua edição especial para disquetes de computadores. BREGA é uma palavra ampla e que comporta inúmeras explicações. Define antes de tudo um estilo popular, correspondendo, em linguagem bem brasileira, aquilo que Kitsch não encontra a tradução correta.

Um prêmio para Bolinha no concurso de roteiros

Com poucos filmes inéditos (a maioria já foi levada a outros festivais e mesmo exibidos nos circuitos normais, como o superado "Céu Aberto", (de João Batista de Andrade), o Rio-Cine-Festival, que inicia oficialmente amanhã no Rio de Janeiro, só tem um ponto de ligação com os realizadores paranaenses: a premiação do roteiro inédito de "Impasse Social ou nem Marx, nem Odair José" de Altenir Silva (o Bolinha).

Afinaldo Neil

Em cerca de duas décadas de atividades, o cantor e compositor Neil Diamond (Brooklyn, Nova Iorque, 1942) se consagrou como um dos artistas mais importantes da música pop internacional. Começou sua careira em seu bairro natal e aos 16 anos já perambulava com sua guitarra pelos bares e clubes de Coney Island. Em 1966, com "I'm A Belivier", gravada pelos Monkees, Neil obteve o seu primeiro sucesso. Outros êxitos se sucederam, "Kentucky Woman", "Sung Sung Blue", entre outros. Chegaria também ao cinema, como autor da trilhas sonora e intérprete da refilmagem de "The Jazz Singer".

Artigo em 06.12.1981

MORAES MOREIRA (Luís Carlos Morais, Itauçu, Bahia), surgiu há 13 anos, como compositor, cantor e violonista dos Novos Baianos. Hoje, quando cada um daquele irreverente e criativo grupo procura caminhos autônomos - Pepeu Gomes e Baby Consuelo como superstar da WEA, Paulinho Boca de Cantor (Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira), no disco independente, etc., Moraes é um artista de vigor e carisma, capaz de lotar estádios, como prova agora, em suas apresentações no Rio ou Curitiba, na semana passada.

A música na Semana

Hoje, ainda, o acordeonista, compositor e cantor Dominguinhos (José Domingos de Moraes, 32 anos) pode ser aplaudido no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, ao lado de Nara Leão, no último espetáculo desta segunda dupla do Projeto Pixinguinha; Fonograficamente, Dominguinhos tem seu ultimo trabalho (lp "O Xente!", Fontana/ Phonogram, 6470588, abril/78), em discussão pelos integrantes do Conselho de Musica Popular, agora com Nilson Phol, interessado exclusivamente em som pop, na vaga aberta com a voluntária renuncia de Antônio Carlos Rocha (revista "TV- Programas").

Em todas as rotações

Como pretende editar no Brasil o elepê que Gilberto Gil fez nos EUA, destinado ao mercado internacional, a WEA colocou nas lojas apenas um compacto simples com duas interpretações bem personalíssimas do elétrico baiano: a versão "Não Chore Mais" sobre "No Worman, no Cry" de B. Vicent e o brasileiríssimo "Macapá" de Humberto Teixeira/Luiz Gonzaga. De Guilherme Arantes de quem recentemente editou um elepê merecerá futuro registro, a WEA também solta um compacto simples, com "Estrelas" e "Biônica", ambas composições próprias.
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