Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Santa Mônica Clube de Campo

Santa Mônica Clube de Campo

O fim do caciquismo nos clubes de campo

A derrota do grupo Pinto Ribeiro, que há 15 anos se mantinha no poder do Três Marias Clube de Campo, em eleições realizadas no último domingo, é significativa e ultrapassa a área do interesse clubístico. Em poucas semanas, um ex-diretor social do mesmo clube, o sr. José Gazal - até agora nome totalmente desconhecido afora a área local, conseguir mobilizar sócios em números suficiente para evitar a reeleição do sr. Murilo Lessa Ribeiro, filho de José Pinto Ribeiro - fundador e presidente do clube até 1980, quando transferiu o cargo para o seu herdeiro.

O Continuismo de Macedo faz a guerra nos cinemas

Há alguns anos, quando a oposição venceu as eleições no Santa Mônica Clube de Campo e Sociedade Thalia, derrotando os grupos liderados por Leonel Amaral e José Vieira Sibut (1914-1979), respectivamente, que vinham se perpetuando no poder, o castrense Ismail Macedo, há 15 anos na presidência do Sindicato dos Exibidores dos Estados do Paraná e Santa Catarina, com seu tradicional humor, ironizou:

Oposiocionistas do 3 Marias querem derrotar oligarquia

Se a tendência oposicionista registrada nas eleições dos clubes do Paraná nos últimos anos for mantida, é certo que a atual diretoria do 3 Marias Clube de Campo tem seus dias contados. Pela primeira vez na história deste clube, fundado há 16 anos pelo comerciante José Pinto Ribeiro, surge uma chapa oposionista, disposta a colocar a boca-no-trombone e repetir ali o que, há cinco anos passados, ocorreu no Santa Mônica Clube de Campo: desalojar o grupo que desde a fundação domina a entidade.

Observatório

Em simpática carta, o engenheiro Ivo Arzua Pereira, reeleito domingo, 14, para a presidência do Santa Mônica Clube de Campo, fornece alguns esclarecimentos em relação à sua decisão em disputar uma reeleição - ele que, há 2 anos, havia encabeçado um grupo contrário ao continuismo pretendido pelo industrial Ari de Paiva Siqueira. De princípio, o ex-prefeito de Curitiba reconhece que ao decidir concorrer se expôs a um risco, mas que "perder uma eleição clubística, quando se trata do Santa Mônica, não apresenta demérito algum.

No Campo de Batalha

A diretoria do Graciosa Country Club com um abacaxi nas mãos: entre seus associados, admitido há seis meses, o industrial italiano Silvano Bonetti, personagem do caso internacional ligado ao contrabando de petróleo na Itália. O industrial não recebeu nenhuma bola preta. Ele pouco freqüentava o clube, mas sua família estava sempre presente.

Eleições no Santa Mônica

Mais do que as eleições de um clube associativo, de interesse restrito aos seus membros, o pleito marcado para o Santa Mônica Clube de Campo, no próximo dia 14, adquire um sentido político - que extrapola a área.

Observatório

FILHA do pioneiro Ademar Gonzaga (1901-1978), produtor e diretor brasileiro, fundador da Cinédia, Alice Gonzaga Assaf mantém vivo o estúdio que comemora agora seu cinqüentenário. E não só como administradora do estúdio, com excelentes instalações em Jarapaguá, mas também como pesquisadora e mesmo realizadora, Alice tem feito muito e para que os ideais de Ademar não desaparecessem.

Observatório

Amanhã, ao entardecer, uma homenagem dos amigos e admiradores do Divino Cartola, falecido há uma semana: na Igreja da Ordem, missa em sufrágio de sua alma. A iniciativa partiu de vários amigos, coordenador por Cláudio Ribeiro, que há 3 anos, quando Cartola passou por Curitiba, dentro do Projeto Pixinguinha, recebeu do mestre alguns conselhos na arte de compor um samba. Junto com o arquiteto (e parceiro) Homero Rebolli, Cláudio soube aprender o que Cartola transmitiu - e a ele dedicou um belo samba.

Após Arzua, a vez de Athos no Santa Mônica

O advogado Athos Abilhoa, executivo de um grupo de cinco empresas do setor madeireiro, vice-presidente da associação nacional de reflorestadores, já está em campanha: quer suceder ao ex-ministro Ivo Arzua Pereira na presidência do Santa Mônica Clube de Campo.

Clubes se esvaziam e as oposições se fortalecem

Pelo visto a crise financeira atingiu mesmo a classe média superior, haja visto o número de associados que estão em atraso com suas mensalidades nos mais diversos clubes. O advogado Athos Abilhoa, que encabeça a chapa "Cinco Estrelas", que hoje disputa a diretoria do Santa Mônica Clube de Campo, ficou impressionado com o "demonstrativo" de caixa do clube, assinado pelo contador Irani Presser e gerente financeiro Eduardo Lange Filho: dos Cr$ 28.321.904,7 que o Santa Mônica tem na coluna de "direitos", nada menos que Cr$ 21.680.707,00 constam como "taxa de manutenção a receber".
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br