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Rua Marechal Deodoro

Observatório

Uma chance aos desenhistas publicitários, programadores visuais e mesmo artistas plásticos de ganharem uma viagem a Paris: a Visão, entrando no 30º ano de seu lançamento e para marcar a 15ë edição do << Quem é Quem na Economia Brasileira >> (agosto) está lançando o concurso de criação da capa para a edição que circulará dentro de três meses, como sempre com mais de 500 páginas, verdadeiro histórico-econômico.

No campo de batalha

Hoje, a partir das 17 horas, será inútil procurar qualquer autoridade ligada à educação: todos estarão no auditório da Reitoria, onde o professor Edson Machado de Souza, ex-diretor do Departamento de assuntos Universitários do MEC e agora secretário da educação estará autografando o seu livro << Crises e Desafios no Ensino superior do Brasil >> . ***

Violonistas

São tão raros os discos de solistas de violão que os lançamentos merecem registros, mesmo quando ocorridos já algum tempo - como no caso dos álbuns de Turíbio Santos e Julian Breach, ambos do elenco internacional da RCA, interpretando as mesmas peças - 12 estudos para violão de Heitor Villa-Lobos (5 de março de 1887-17 de novembro de 1859) ou as avançadas propostas de Stênio Mendes, somando ao violão, também a craviola (invenção de seu tio, o consagrado Paulinho Nogueira), vozes e percusão.

Colonialismo Cultural (I)

Centenas de posters estão cobrindo muros e prédios da cidade anunciando um "Rock Concert made in Tupi Guarani", no Guairão, na noite de 18 de março. A estrela deste espetáculo é apresentada como "Tayná Y Sus Rayos". Trata-se, ao que se informa, de uma indígena da tribo dos Carajás, da Ilha do Banal, que canta (?) em francês, português, inglês e tupi guarani. ***

Fusão de Direito

Como a época é da fusões advogados de várias especialidades fundiram seus escritórios diminuindo as despesas e permutando maior experiência. Com isso também praticamente reuniu-se uma turma que marcou uma das fases mais intensas da vida política na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná nos anos 60. xxx

Nos botequins da cidade

Tema fascinante para uma tese de mestrado em sociologia urbana é o estudo dos bares e botequins como pontos de encontro. O crescimento da cidade provoca o desaparecimento de locais que, durante décadas, marcaram a convivência, o encontro, o bate-papo de várias gerações. A Rua XV de Novembro, apesar de toda a humanização dada na administração Jaime Lerner, perdeu, nos anos 60, alguns de seus mais tradicionais endereços.

Jornal da Tela

Com números na mão, João Aracheski, executivo da Fama Filmes no Paraná e Santa Catarina, lamenta informar: se, em 90 dias, a renda do Cinema 1 continuar em vermelho, Curitiba perde seu único cinema de arte e ganha mais uma casa de pornochanchadas e filmes na linha Kung-Fu, em sessões corridas, como os poetas Arlequim, Scala e Glória. Comparando não a São Paulo ou Rio - metrópoles que comportatam o funcionamento de casas especializadas em filmes de arte mas com cidades como Porto Alegre, Belo Horizonte , Recife e Salvador, Aracheski indaga: onde está o público que vive a exigir bons filmes?

Mundo Plástico

A concorrência no setor de artes plásticas em Curitiba tem crescido tanto que se torna necessário ter boas idéias para conseguir destacar algumas nova experiência. Por isso a Sra. Adeline Caron, que há alguns meses inaugurou. O Artesão - Oficial de Arte, na Praça Santos Andrade, decidiu espaçar as individuais que promove, garantindo aos artistas escolhidos maior rendimento promocional. Após a exposição de Ida Hanneman de Campos, patrocinará agora uma individual da Sra.

Confetes & Serpentinas

Quando a Escola de Samba Acadêmicos da Sapolandia aproximava-se da arquibancada central, na Rua Marechal Deodoro, sábado de carnaval, o prefeito Saul Raiz virou-se para o vereador Luís Fernando Kuster, ex-diretor do IPMC, ao seu lado e perguntou: Mas eu não sabia que v. iria ser homenageado pelos sambistas? O cirurgião-dentista Erailtho Thiele, diretor do Departamento de Material da Prefeitura e admirado pelo seu permanente bom humor, acrescentou: - É que o Kuster trabalha em silêncio...

Frankenstein carnavalesco

Após o desfile das escolas de samba daquilo que se poderia chamar de primeiro grupo, sábado, na Rua Marechal Deodoro, um bem humorado observador acentuou: se o Dr. Frankenstein ao invés de recriar um homem perfeito trabalhasse sobre as nossas escolas de samba, por certo Curitiba teria ao menos uma grande entidade carnavalesca - empatando com as menores do primeiro grupo do Rio de Janeiro. A idéia absurda e inviável, tem sua razão: em cada uma das escolas de samba da cidade nota-se esforço e valores isolados que, se perdem na avenida mas ressaltam-se separadamente.
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