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Tempo feliz da MPB (e da RGE)

A produção de um lp de reminiscências como "Os Grandes Nomes da Música Popular Brasileira" (Premier, RGE/Fermata, 307.2311, outubro/74) não deve deixar de ser melancólico para a atual diretoria da RGE-Fermata, preocupada em reerguer aquela [fábrica] de discos. Pois o desfile dos grandes nomes que integraram o elenco da RGE em seus anos de glória (1957/65), mostra que por ali passaram alguns dos maiores nomes de nossa música popular.

Leal revaloriza "Nhô Belarmino"

Aparentemente um lançamento sem maior expressão, o lp de Roberto Leal (RGE, 303.0028, outubro/74), adquire maior interesse quando se ouve, sem preconceitos e com boa vontade, as 12 faixas deste jovem intérprete de origem lusitana.

O Nosso Bom Samba (IV)

Se alguém pretende levar alguns discos instrumentais, representativos da mais legítima batucada brasileira, terá algumas dificuldades para encontrar, com facilidade, boas gerações. Isto porque poucas vezes as nossas gravadoras se preocuparam em produzir álbuns instrumentais, com o ritmo brasileiro, unicamente na percussão, ideal para ser levado a amigos do Exterior, em especial de países onde a nossa música não é conhecida - e nos quais os temas vocacionais teriam naturais dificuldades de serem entendidas/aceitas.

As canções femininas de Rosemary

Não há dúvida de Betty Friedman ou a brasileira. Rose Marie Muraro apoiaram ao menos uma faixa do novo lp da cantora Rosemary ( Continental, 1-01-404-090, Outubro/74): "Uma Nova Vida". Pois esta musica do incrível Odair José, provavelmente feita especialmente para sua amiga Rosemary, conta o drama de uma mulher que está cansada de ser apenas amante e quer a legalização de sua situação. O tom feminista marca as 12 faixas deste lp que pela curiosidade do repertório acaba fazendo obter um destaque que, a rigor, não mereceria.

Os Sambas-de-Enredo (l)

Pela própria extensão do tema a música de Carnaval comportaria não um registro público mas um ensaio sócio-econômico musical sobre a sua ascensão e decadencia, nos multiplos aspectos que influiram na transformação de um genero musical que se tornou durante décadas, sinônimo do próprio cancioneiro verde-amarelo.

A revisão de Chuck Berry

A revalorização do veterano cantor, guitarrista e compositor Chuck Berry, 49 anos, norte americano de Saint Louis, 22 anos de carreira e que começou a fazer sucesso a partir de 1955, deve-se a sua participação numa série de concertos pop na Europa, pois apesar de sua importância no surgimento do rock'roll, nos anos 60 ficou relegado a um imerecido ostracismo. As grandes vedetes como Elvis Presley, Johnny Holliday - e mesmo grupos como Rolling Stones, Animals etc., admitem a sua positiva influência.

Música

Não é fácil concorrer com uma nova etiqueta no já disputado mercado fonografico brasileiro. As graus gravadoras, normalmente e naturalmente ligadas a grupos internacionais, avidamente uma faixa restrita do público que tem o habito de comprar discos, numa autentica briga de foice. E quando uma nova etiqueta se preocupa em disputar sua fatia deste bolo indigesto com lançamentos de qualidade, então a coisa fica mais séria.

Gente

O Paraná deve a um humilde músico de Guarapuava uma inesperada projeção internacional: hoje Airto Guimorvan Moreira é o instrumentista brasileiro de maior projeção no Ecterior com vários lps gravados (dois apenas editados aqui, pela Top Tap) e disputado para atuar no lado dos mais expressivos nomes do jazz contemporânea (Miles Davis, Weathe Reporter entre outros). E nas pegadas de Airto, seu companheiro de trabalho mais remunerado na madrugada curitibana do início dos anos 60, está o bom Juca (Jose Rodrigues 33 anos), que acaba de retornar do Japão onde passou 15 meses.
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