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Stephen Frears

O filme certo do black Lee

"Todo americano negro já se defrontou com o racismo. Pode não ser todo dia. É a mesma coisa que dizer "este cara é azul". Quando você vive lá, na América, você cresce com isso. É claro que agora não há mais os restaurantes ou toaletes separados, para brancos e negros. Nós fizemos o filme para mostrar que, mesmo assim, o racismo continua". (Spike Lee, diretor de "Faça a Coisa Certa").

Os bons filmes que voam na programação

São curiosos os caminhos da programação cinematográfica. Enquanto uma comédia limitada, com um tema ingênuo e que se apropria, no máximo, para lançamento em dezembro, às vésperas de Natal, como "Os fantasmas contra-atacam" - idiota título que "Scrooged", o famoso conto de Charles Dickens, recebeu numa adaptação modernosa, ganhou três semanas de exibição no cine Lido 1 (só quinta-feira ali foi substituído por "U2 - Rattle and Hum"), no Astor, nas últimas três semanas, foram queimados três dos filmes mais interessantes do ano.

Aqui, como em toda parte, os nominados para o Oscar

Se em termos de teatro - especialmente os musicais - a frustração é grande, por se saber que os espetáculos que dão certo no eixo Londres-Nova Iorque só serão mesmo vistos por quem possa passar nestas duas metrópoles, em termos de cinema não há a menor razão para se gastar as preciosas horas de uma viagem ao Exterior e assistir aos filmes de momento. Especialmente nesta época, na qual ao menos os filmes indicados ao 61º Oscar (dia 29, transmissão via satélite para o Brasil) estão tendo lançamento no Brasil.

Sessentão Oscar, com todo o seu marketing

Nesta semana de Oscar - com 4 dos 35 filmes que obtiveram alguma nominação para a mais famosa de todas as premiações da indústria cinematográfica em exibição na cidade - é natural que o interesse do público, alimentado pela grande imprensa se volte a esta promoção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood que, há 60 anos, se dedica a galardoar os que seus membros entendem como os melhores de cada ano.

A vida (e morte) de Joe, o dramaturgo, no cinema

Enquanto "Dangerous Liaisons", a segunda versão à tela do clássico romance de Pierre Chordelos de Laclos (1741-1803) abriu no último dia 10 o 39o. Festival Internacional de Cinema de Berlim - numa confirmação do talento do inglês Stephen Frears, finalmente reconhecido nos EUA, chega à Curitiba o seu polêmico "O Amor Não Tem Sexo" (Prick Up Your Ears), realizado em 1987 e que vem causando discussões em vários países - ao mesmo tempo que promove uma redescoberta da obra do dramaturgo inglês Joe Orton (1933-1967), biografado neste filme.

Marchioro apresenta o francês Boris Vian

Já em fase de ensaios no palco do Sesc da Esquina - onde estréia em 20 de março - a peça "Nenúfar", que Marcelo Marchioro escreveu e dirige, a partir da leitura dos livros do músico e intelectual francês Boris Vian (Ville d´Avrey, 10/3/1920 - Paris, 23/6/1959).

"Bird" voa e chegam comédias e o terror

Lamentavelmente "Bird", de Clint Eastwood, a profunda biografia do saxofonista Charlie Parker (1920-1955), não resistiu a mais do que 7 dias em exibição no Bristol. Teve a mesma sorte (?) que "O Amor Não Tem Sexo", do inglês Stephen Frears, cinebiografia do dramaturgo Joe Orton (1937-1967), que também ficou apenas uma semana em cartaz. Pelo visto, o público não está sabendo prestigiar filmes importantes, de idéias e que mereceriam permanecer de duas a três semanas em exibição. E ainda os que apontam Curitiba como exemplo de cidade de público culto e civilizado...
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