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Victor Assis Brasil

Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?

José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.

O muito que Victor poderia fazer aqui

Depois de passar 15 dias em Curitiba, onde fez grandes e bons amigos, retornou ao Rio, segunda-feira, o saxofonista Victor Assis Brasil. Simples, com a espontaneidade dos grandes talentos, Victor fez muito pela valorização de nossos instrumentistas, ao menos em uma dezena de anônimos (e mal pagos) profissionais da terra, plantou sementes de autoconfiança, mostrou que são capazes de desenvolverem suas potencialidades e, de uma forma profissional, virem a se destacarem seus trabalhos, se souberem estudar e trabalhar com afinco. Mediante uma pequena compensação mensal.

O jazz de Victor estimula os bons músicos da cidade

Mais do que uma jam-session - das mais espontâneas, criativas e belas que já assisti em minha vida - a apresentação de Victor Assis Brasil e um grupo de instrumentistas de Curitiba, quinta-feira, 27, no Paiol, foi a comprovação de que o estímulo, a confiança e a boa vontade valem mais do que mordomias, compensações financeiras e oba-oba oficiais em termos de cultura. Praticamente sem custar nada à Fundação Cultural - cujos presidente e executivo tinha esquecido o transcurso do 8º aniversário do Paiol - o espetáculo que Victor proporcionou foi de uma emoção e beleza difíceis de descrever.

Observatório

O prestígio do orador e líder espírita Divaldo Franco, de Salvador, hoje já é internacional. Há poucos dias retornou de Joahnnesburg, África do Sul, passou por Curitiba na segunda-feira e terça-feira, em avião de um empresário paraguaio foi para Assunção, onde fez uma palestra. Ontem, de volta a Curitiba, anonimamente, esteve na chamada "Capa dos Pobres", uma das muitas atividades filantrópicas mantidas pela Federação Espírita do Paraná.

Ouvindo

Discos como o de Lourenço Baêta ( Continental, 1.35.404.014 , maio/79) é que nos fazem acreditar, cada vez mais, na extrema riqueza da emepebe - sempre nos reservando surpresa dos mais agradáveis. Em disco, trata-se de um estreante, mas aos 26 anos este carioca já traz uma longa quilometragem: percorreu vários países toca flauta, violão e piano, compôs trilhas sonoras para filmes e acompanhou músicos que vão do maravilhoso Johnny ao folclorista Fernando Lébeis - tão desconhecido (ainda, entre nós_ quanto importante em sua obra.

De fora II

Duas dicas musicais, para quem passar pelo Rio de Janeiro e quiser assistir boa música; ambas no Teatro Vanucchi, uma das 4 salas de espetáculos que funciona no supercentro comercial da Gávea: às segundas e terças-feiras, o saxofonista Victor Assis Brasil está apresentando um espetáculo de jazz de melhor categoria, para comemorar o lançamento de seu 5.º elepê, o primeiro que faz na Odeon, uma produção cuidadosa, capa dupla, texto de José Domingos Raffaelli e que tem até um tema em homenagem a Maurício Einhorn.

Altos e baixos do Festival de Jazz

São Paulo, setembro - Há muito que os puristas de jazz já reclamam da invasão elétrica na música que nasceu em Nova Orleans no final do século passado, pelas correntes do rock, pop e até o punk - este, hoje absorvido até pelo nosso conhecido Raulzinho, trombonista brasileiro há 8 anos radicado nos EUA e que na noite de quinta-feira apresentou-se no Anhembi, com um conjunto de jovens instrumentistas, mostrando sua nova fase de criação (que pode ser observada no LP "Don'T ask my Neighbours", Capitol, setembro/78).

O jazz em festival

SÃO PAULO - Uma das grandes preocupações de José Eduardo Homem de Mello, coordenador dos eventos paralelos e um dos tripés na organização do I Festival Internacional do Jazz, foi procurar fazer com que nos 7 dias deste evento (11/18 setembro, parque Anhembi) se apresentassem instrumentistas de jazz representativos das diversas correntes.

O jazz em festival

SÃO PAULO - Na noite de abertura do I Festival Internacional de Jazz, enquanto o imenso auditório do Palácio das Convenções no Anhembi ia se enchendo de um público interessado - não só de brasileiros atraídos de vários Estados, mas mais de 100 argentinos fanáticos por jazz, o esplêndido sistema da Transason inundava o espaço com a brasileira Flora Purim e o seu marido, Airto Moreira, mostrando um som novo - de seu último elepê.

O "show" de Raulzinho

São Paulo - A apresentação do [trombonista] Raulzinho de Souza, na quinta-feira no 1º Festival Internacional de Jazz, provou basicamente duas coisas: seu sopro está cada vez mais limpo e lírico, com uma sonoridade incrível - que os curitibanos mais velhos da noite devem recordar de seus anos (1958/63), quando era 2º Sargento da banda da EOEIG e, nas boites da cidade, tentava mostrar uma música mais moderna.
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