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Aramis

Artigo em 24.07.1977

Já não há mais tanta razão para se alegar ignorância cinematográfica culpando a falta de uma boa bibliografia. Embora, evidentemente, ainda não se possa comparar [às] estantes especializadas de nossas livrarias com o que existe na França, Estados Unidos e mesmo Argentina, cresce o número de bons títulos, com traduções ou trabalhos originais. A Paz e Terra, que entregou sua coleção "Cinema" aos ensaístas Jean-Claude Bernardet e Paulo Emilio Salles Gomes, acaba de publicar o quarto volume da série: "O Discurso Cinematográfico" de Ismail Xavier (150 páginas, Cr$ 75,00, capa do paranaense Elifas Andreato). Professor da Escola de Comunicações e Artes da UDP, pelo próprio subtítulo de seu livro - "A Opacidade e a Transparência", Ismail Xavier já demonstra que no mesmo desenvolve deotiras cinematográficas que vem sendo elaboradas desde o início do século até hoje, detendo-se particularmente nas escolas francesas, soviéticas e americanas e em autores como Eisenstein, Lukacz, Bazin, Krakhage e Metz. Não é um livro para neófitos, mas responde muitas respostas de quem já há tempos vem se interessando em saber mais sobre o cinema. Neste coleção, anteriormente foi publicado um volume com ensaios sobre Glauber Rocha (168 páginas, Cr$ 80,00), o denso "Cinema & Política" de Leif Fuhammar e Folke Isaksson (233 páginas, Cr$ 95,00) e a segunda edição de "Brasil Em Tempo de Cinema" de Bernadet (190 páginas, Cr$ 60,00).
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
4
24/07/1977

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