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Clássicos

A recente temporada de Mstislav Rostropovich, um dos maiores - se não o maior violoncelista do mundo, faz com que a Polygram nào só amplie as edições com suas obras, como busque dar uma maior e merecido destaque a estes discos, tão importantes para se conhecer melhor o trabalho de um virtuoso de nosso século. No ano passado, por ocasião da primeira visita de Rostropivitch ao Brasil, pelo selo Philips, tivemos um álbum reunindo quatro sonatas de Ludwig Van Beethoven (1770-1927), para piano e violoncelo, executadas por Rostropovitch e Svjatolova Richter ao piano, produções fonográficas de 1962/63, da Philips. Em abril último, saiu uma gravação que Rostropovitch fez junto ao Collegiu Musicum Zurich, sob regência de Paul Sacher, interpretando concertos para violoncelos e cordas de Luigi Boccherini (1743-1805), Vivaldi (1678-1741) E Giuseppe Tartini (1692-1770). Regente da Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, Rostropovich executa com esta sinfônica, no mais recente de seus elepes colocados no Brasil (Deutsche Grammophon/Polygran, 2531042, junho/80), os concertos para piano e orquestra, de Robert Schumann (1810-1856) e Frederic Chopin (1810-1849). A solista ao piano é Martha Argerich. A edição de álbuns de Rostropovich parece ter animado a CBS, em sua área erudita, a lançar ao menos mais um álbum do mestre dos mestres do violoncelo, Pablo Casals, falecido há 7 anos e com uma obra imensa a espera de lançamento no Brasil. Assim, com Casals regendo a The Marlboro Festival Orchestra, temos as sinfonias 94 (em sol maior) e 95 (em dó menor) de Hayden. É de se esperar que a CBS lance novos discos, no catálogo clássico, com Casals, que seja como regente ou violoncelista, pertence a categoria dos gênios de nossa época. Aos apreciadores da obra de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), temos quatro indispensáveis edições, entre tantos álbuns de música dos mestres que apareceram nos últimos meses no Brasil. A Copacabana/Som Indústria e Comércio, com a representação da Harmoni Mundi, da Alemanha, traz o Colegiu Aureum auf Orignalinstrumentum, sob regência de Franz Josef Maier, interpretando a Sinfonia n. 41 (de 1788) e o "Rondo C" (de 1781). Já com o pianista Jorg Demus e Paul Badura-Skoda, numa edição da Wonder Land/ Amadeo, que a RGE/Fermata representa no Brasil, a oportunidade de se ter duas sonatas para dois pianos, interpretadas por Demus/Skoda, além de uma sonata para cravo, está executada por Skoda. Com grandes orquestras, dois outros lançamentos especiais. A Royal Philharmonic Orchestra, sob regência de Hans Vonk, em edição da London/Odeon, interpreta a abertura "As Bodas de Figaro", o "Eine Kleine Nachtumusil" e a Sinfonia n. 41, em dó maior, Júpiter. Com a Sonfônica de Londres, regida por Colin Davis, Stephen Bishop Kavacevich é o solista ao piano dos concertos n. 466 e 488 de Mozart, numa edição da Phillips/Polygram. São quatro álbuns, com diferenters interpretações da obra de um compositor que permanecerá eternamente, entre os mestres da música.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Jornal da Música
9
03/08/1980

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