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Aramis

No campo de batalha

O casamento de Cristina Bakker, uma das afinadas Nymphas, no sábado ao entardecer, na Igreja Santa Terezinha, com o Erlom Silva (filho do pintor Erico da Silva), confirmou o velho adágio de "casa de ferreiro, espeto de pau". Apesar de integrar o grupo vocal desde sua fundação - e ser das mais estimadas no meio musical - Cristina dispensou qualquer sofisticação sonora: seu casamento foi simples, sem música. Suas colegas do grupo vocal estavam, elegantemente, na igreja e depois na recepção (no Ilha do Mehl), mas sem cantar. · As Nymphas aliás, reiniciam no final do mês, uma série de apresentações - com a agenda cuidadosamente organizada e preenchida até o final do ano. · Como a época exige fórmulas econômicas, a Funarte acerta nesta semana um convênio com os discos Continental, de São Paulo, para coedições de suas excelentes produções fonográficas. Assim os excelentes, elepês "Vivaldi e Pixinguinha" (com Radamés Gnatalli e Camerata Carioca), "Joáo Pernambuco" (com Antonio Adolfo e o grupo Dando Nó em Pingo n'Agua), Sidney Miller (carinhoso elepê em homenagem ao compositor, falecido há 3 anos), entre outros, deixarão de ter edições pequenas, reduzidas - para chegarem a todo público. · Falando em Funarte, ontem, no escritório de Curitiba houve urna reunião de trabalho entre os chefes das representações daquela Fundação no Paraná (Domicio Pedroso), São Paulo (Maria Luiza Librandi) e Brasília (Henriqueta Bueno). A professora Eliane Yunes, coordenadora das atividades dos escritórios regionais, esteve presente. e Embora dificilmente apareça algum candidato do Paraná, não custa registrar; até o dia 25 de outubro estarão abertas as inscrições para o concurso Roquete Pinto de Monografias/83, versando sobre "Aspectos marcantes da vida e da obra de Roquette Pinto, educador, pioneiro e criador da radiodifusáo educativa em nosso País", "Desenvolvimento histórico do rádio no Brasil" e "O rádio e suas relações com a televisão, o teatro, a literatura. o cinema, a musica e as outras artes: Fatos relevantes, influências reciprocas". A promoção é da Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa para assinalar os 60 anos de atividades da radiodifusão do Brasil. Os concorrentes poderão inscrever se em um ou mais dos temas, com textos inéditos, admitindo-se trabalho de equipe. · Cada original deverá ter o mínimo de 30 laudas datilografadas com 32 linhas cada, espaço dois. Deverão ser emitidos em três vias, sendo cada uma identificada com o título da obra e o pseudônimo do autor. Em envelope lacrado, nome, endereço e assinatura do autor. Os trabalhos classificados em primeiro lugar em cada um dos temas farão jus a Cr$ 400 mil; os classificados em segundo lugar receberão, a título de estímulo, Cr$ 100 mil. · Uma notícia para alegrar quem vibrou, nas décadas de 30 a 50, com a leitura dos romances de aventura do escritor alemão Karl May (Saxônia. 25/2/1842 – Radebeul, 30/3/1912), que sem ter saído de sua terra, escreveu mais de 70 volumes de livros de aventuras, ambientados em diferentes países: a Globo começa a reeditar sua obra. O primeiro livro que aparece é o do mais famoso personagem de Karl May "Winnetou" que recria o início da colonização dos EUA, quando eclodiu o conflito aberto entre os índios e os brancos. · Há 18 anos, o ator Lex Baxter interpretou este personagem numa série de filmes, rodados na Alemanha e Espanha. · Em outubro o Colégio Positivo estará lançando o elepê com as 16 músicas classificadas nas etapas de Curitiba e Londrina do festival "Música Viva 83". Após urna pré-seleção feita pelo pianista e maestro Fernando Montanari, das 36 músicas compostas e executadas por alunos do Positivo de Curitiba e de Londrina, foram escolhidas as 16 melhores, que sairão num Ip prensado na Polygram (RJ). As músicas são as seguintes: "Madrugada", "Estrela", "Sonho de Verão", "Magia", "Salda de Urtigosa", "Trote", "Fabiana", "Lúmem", "Fantasia", "Deu rock no jardim", "Terra", "Brasil Especial", "Correntes', "Contrastes". · Falta de criatividade: há duas músicas com o mesmo nome -"Cheiro de Vida". Uma de Luís Bugarelli, de Curitiba interpretada pelo conjunto Momento Arte: outra da londrinense Valéria Mendonça, defendida pela autora. A produção do festival deveria ter ao menos sugerido que uma das canções ganhasse outro título.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
12
06/09/1983

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