Só um do Paraná entrou no projeto "Arco Íris"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de junho de 1985
APENAS um candidato do Paraná - Jeize Gomes de Souza Moreira - foi selecionado entre os 25 professores de todo o País, para o Projeto Arco-Íris do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte. Haviam sido cadastrados 107 candidatos, já que isto abre novas opções para cursos e amplia o quadro de professores para várias regiões, além de permitir ao projeto o aprofundamento de seu programa de cursos livres, oferecendo maiores oportunidades de trabalho para professores e artistas plásticos e maiores opções artístico-culturais para os alunos.
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Falando em Funarte, o artista Domício Pedroso, diretor do escritório regional do Paraná e Santa Catarina, está lembrando que estarão abertas, de 4 de julho a 12 de agosto, as inscrições para o VI Salão Nacional de Artes Plásticas, sob a coordenação do Instituto Nacional de Artes Plásticas, que desde o dia 4 de maio tem novo diretor, Paulo Herkenhoff, que substituiu a Paulo Sérgio Duarte. O Salão Nacional está aberto a qualquer artista brasileiro ou estrangeiro, residente no Brasil, sem a necessidade de apresentação de currículo. Este ano serão concedidos Cr$ 9 milhões de prêmios, sendo quatro de Cr$ 2 milhões cada. Os candidatos poderão inscrever-se nas categorias de pintura, escultura, desenho, gravura, tapeçaria, fotografia ou nas seguintes mídias contemporâneas (o que mostra a abertura deste salão para as novas técnicas): instalação, performance, vídeo-teipe, filmes de 16 mm e super 8, audiovisual, objeto, neon, laser e holografia. Os trabalhos poderão ser entregues de segunda a sexta-feira, na sala Miguel Bakun (rua Cândido Lopes, Biblioteca Pública do Paraná). O VI Salão Nacional de Artes Plásticas será inaugurado no dia 1º de dezembro, no Museu Nacional do Rio de Janeiro, ficando aberto até o dia 15 de janeiro de 1984.
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A "Pinacoteca do Estado de São Paulo" é o sexto volume da coleçãe se encontrar nas livrarias comerciais - tendo os interessados que pedir pelo reembolso postal na loja Funarte (rua México, 101 CEP 20.030, Rio de Janeiro). Cada um custa Cr$ 3 mil.
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Lamentável que devido ao excesso de exposições que se realizam em Curitiba, a mostra "Viva Curitiba" de Freddy Sorribas, na Mason-Galeria de Arte, não tenha tido maior destaque. Afinal, Freddy não usa o esquema badalativo de Albery (expondo desde o dia 14, na Casabrannka) que por fazer retratos de colunáveis milionários e se encontrar nas livrarias comerciais - tendo os interessados que pedir pelo reembolso postal na loja Funarte (rua México, 101 CEP 20.030, Rio de Janeiro). Cada um custa Cr$ 3 mil.
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Lamentável que devido ao excesso de exposições que se realizam em Curitiba, a mostra "Viva Curitiba" de Freddy Sorribas, na Mason-Galeria de Arte, não tenha tido maior destaque. Afinal, Freddy não usa o esquema badalativo de Albery (expondo desde o dia 14, na Casabrannka) que por fazer retratos de colunáveis milionários é dos mais bem sucedidos em termos comerciais o que está deixando Letícia Di Bernardi Trauczynski feliz da vida - pois apesar do absurdo no preço de suas obras (de Cr$ 200 a Cr$ 500 mil), as vendas têm sido grandes - mesmo numa época de retração.
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Freddy Sorribas, um artista de curriculum internacional, também faz retratos - mas de outro nível. E entre os que foram retratados por Sorribas estão muitos nomes internacionais. Um dos artistas que mais o [influenciou] foi Pablo Picasso - que, aliás, elogiou um dos quadros de Albery - um retrato estilizado de uma bela loira - conforme a ilustração desta coluna: o modelo e o quadro - este ao lado do grande Picasso.
Freddy Sorribas começou a estudar pintura em 1957 e já participou de mais de 50 coletivas, tendo obras em uma dezena de museus.
LEGENDA FOTO - Picasso, o quadro de Freddy e a modelo.
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