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Akira Kurosawa

"Morrer de Novo" e "Príncipe das Marés", os melhores lançamentos

Seis estréias ajudam a curar a ressaca carnavalesca e estimulam a freqüência aos cinemas. Desde quarta-feira de Cinzas, está em exibição O PRÍNCIPE DAS MARÉS (Prince of the Tides), a nova tentativa de Barbra Streissand em provar que não é apenas (excelente) cantora e atriz. Fez um filme denso, profundo e envolvente sobre as relações de um psiquiatra (ela própria) e um interiorano (Nick Nolte, elogiadíssimo e um dos favoritos ao Oscar) que a procura em Nova York em busca de solução para os problemas de sua irmã que tentou suicídio.

"Sonata" de Kurosawa é a melhor estréia da semana

Quatro estréias - entre as quais uma com amplas condições de figurar entre os melhores lançamentos do ano, nesta semana em que a divulgação dos indicados ao Oscar-92 faz com que as bilheterias dos nominations já em exibição - como "JFK - A Pergunta que não quer Calar", de Oliver Stone (Astor/Cinema I) ganhem substancial reforço promocional. Outros filmes indicados, como "Bugsy" e "O Príncipe das Marés" - já estão tendo pré-estréias e chegam ao circuito dentro de poucos dias.

No campo de batalha

Parece que as ordens do prefeito Jaime Lerner não estão sendo respeitadas pela presidência da Fucucu. Na quinta-feira, pela manhã, havia determinado que as sessões dos cinemas pertencentes a Fundação Cultural de Curitiba passassem a funcionar realmente corridas - sem intervalos de 30 a 45 minutos como vem acontecendo. Sexta-feira, não só o Luz - que exibe "Caso de Força Maior" continuou a manter um longo (e totalmente desnecessário) intervalo de 30 minutos, como também o Cine Ritz, onde estreou "Rapsódia em Agosto", de Akira Kurosawa, está fazendo intervalos de 20 a 25 minutos.

Vídeo 91 - Os melhores e os mais comerciais

Assim como na fonografia - que teve uma redução de 44% nas vendas o sofisticado CD - mesmo custando a partir de Cr$ 15 mil a unidade - marcou uma ascensão (7 milhões de cópias comercializadas em 1991), o vídeo continuou a prosperar enquanto seu pai, o cinema, cada vez mais abandonado, teve um público decrescente, o que leva cada vez mais a repetirem-se últimas sessões de cinema.
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OS MELHORES E MAIS IMPORTANTES LANÇAMENTOS DE 1991

Num mercado em que apesar de toda a crise brasileira dá sinais ainda de vitalidade, com mais de 1.500 títulos lançados em 1991, torna-se impossível uma rápida apreciação das edições mais significativas.

Alto astral para mostrar o que fazem os videastas

A maior dificuldade do júri do I Festival Nacional de Vídeo de Vitória foi estabelecer uma premiação justa inexistindo divisão de gêneros entre os trabalhos concorrentes. O jornalista Amilton Almeida, crítico do jornal "A Gazeta", e um dos idealizadores do evento, integrando também o júri, justificou a concessão de apenas um prêmio maior - Cr$ 3 milhões - para que "o maior número possível de videastas, independentes de divisões estanques, participassem desta primeira edição", já que, em sua esperada continuidade, o regulamento sofrerá necessários ajustamentos.

A vida e a morte na barriga da criação

Na primeira seqüência, um casal faz amor num vagão-dormitório que cruza a Riviera Dei Fiore, deixando a França e entrando na Itália. Entre a belíssima paisagem que lembra os quadros de Bellini, em rápido close é focalizada a pequena e poética estação ferroviária de Vintimiglia - a terra natal do artista Franco Giglio, cujas obras hoje fazem parte da paisagem curitibana.

Da doce Marianne ao pop dos Doors

Três estréias auspiciosas e a reprise de um dos melhores filmes do ano ("Sonhos", de Akira Kurosawa, no distante Guarani) constituem alternativas interessantes nesta semana que oferece ainda, aos que se interessam pelo cinema italiano, a chance de (re)ver um dos primeiros filmes de Marco Bellochio, "I pugni in tasca" (De Punhos Cerrados, 1965) e o lírico "Amarcord" (Fellini, 1973), em versões originais, que o consulado da Itália/Circolo Emília-Romagna di Curitiba apresentam na Cinemateca do Museu Guido Viaro.

Entre 43 livros sobre cinema, 22 brasileiros

Ao menos dois escritores brasileiros abordaram aspectos do cinema estrangeiro entre os 43 títulos da gorda bibliografia cinematográfica lançada no Brasil no ano passado. O jornalista Argemiro Ferreira, em "Caça às Bruxas - MacCarthismo, uma Tragédia Americana" (L&PM Editores, 272 páginas) fez uma introdução e análise do período de perseguição macartista nos Estados Unidos, com destaque para o caso dos roteiristas, diretores e atores.
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