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Assis Valente

As Cantoras de Rádio, esbanjando juventude, talento e brasilidade

Gravadora com um marketing definido de vendas - preferindo colocar seus produtos em supermercados e lojas de departamentos, a preços mais acessíveis - a Companhia Industrial de Discos tem um catálogo diversificado e popular. Há mais de 30 anos que a família Zuckerman fez da CID uma fábrica que além de ter sua própria produção também prensa em suas instalações discos para várias etiquetas.

Ademilde, 70 anos, com a maior agilidade vocal

Uma das fórmulas para apresentar intérpretes variados da velha guarda em trabalhos de reedição não deixa de ser aquela forma de "os grande sucessos...". A Moto Discos não foge à regra, e assim, em seu catalogo, dispõe de vários títulos agrupando ao total mais de 400 artistas, de diferentes estilos e gêneros, mas que sempre tornam-se importantes ser reapreciados pelos mais velhos - e revelados a uma nova geração disposta a perceber a beleza de nossa música do passado.

Um feliz Natal ouvindo Nat Cole, Rogers e brasileiros

Houve um tempo em que a música sazonal ditava as regras no mercado fonográfico. Compositores como Braguinha compunham de acordo com as estações e as efemérides: as canções juninas, os sambas carnavalescos e, naturalmente, as músicas de Natal. Hoje, com a mudança do mercado, poucas vezes se dá importância às datas para lançamentos especiais - a começar pelo Carnaval, cuja música se restringe aos sambas-de-enredo das escolas do Rio de Janeiro e São Paulo (eventualmente, algum outro Estado tenta apresentar discos com músicas de seu Carnaval mas o fracasso é grande).

Uma força para o Beijo ficar mais brasileiro

Para não dizer que não falamos de rock! Hoje e amanhã, no Teatro Paiol, o grupo Beijo AA Força faz duas apresentações (21h, ingressos a Cr$ 200,00) com um motivo especial: lançar a primeira fita gravada pelo selo Juke Box (seis músicas, Cr$ 500,00), anteriormente já levada em São Paulo e Rio de Janeiro.

As vozes que a Revivendo traz

Até março de 1990, o catálogo da Revivendo deverá atingir 60 títulos. Isto porque Leon Barg não se assusta com os tempos bicudos e continua reeditando o que acha de mais importante em sua preciosa coleção - mais de 30 mil 78 rpm, milhares de elepês - dos quais extrai os fonogramas mais significativos. Ayrton Pisco, um ex-oficial da marinha que dispõe da mais avançada tecnologia (e paciência) para tirar os chiados das gravações feitas há 60 ou 40 anos passados, cuida da remixagem e os discos da Revivendo trazem preciosidades para que se conheça o melhor da nossa MPB.

Acordeonistas com a música de junho Acordeonistas com a música de junho

Houve época em que junho identificava-se fonograficamente com a edição das chamadas músicas juninas - até o advento do LP, em pesados 78 rpm, depois em elepês com coloridas capas. Repertórios especiais e intérpretes populares faziam o som das festas juninas encantarem o público - depois da fase da música carnavalesca. Hoje, desapareceram os gêneros e música junina nem pensar!

Afinal, está chegando a boa música instrumental

Não se deve exagerar o otimismo, mas parece que após invernos (e verões) com a falta de boa música, algum som aparece no final do túnel: a reabertura do Paiol com um espetáculo fino, que se pode até classificar de camerístico - com Olívia Bynghton, cantora personalíssima cuja voz pode ser definida como de punhais de cristal em nuvens de algodão e os teclados perfeitos de João Carlos Brasil, foi um programa emocionante no último fim de semana.

Funarte vai à luta e lembra Assis Valente

Para não ser acusada de imobilismo - num momento grave no qual está sem recursos e com riscos de ter mais de 60% de seu pessoal demitido - a Fundação Nacional de Arte não ficou apenas nos protestos contra a ameaça das demissões - aliás, a exemplo do que aconteceu em vários outros setores do Ministério da Cultura após 15 de janeiro.

O meio século da Cinédia ganhou livro referencial

Há muito tempo que Alice Gonzaga Assaf sonhava em publicar um referencial quem foi quem (e fez o quê) nos 50 anos da Cinédia, estúdio cinematográfico fundado e dirigido por seu pai, o pioneiro Ademar Gonzaga. Herdeira não só do patrimônio que Ademar deixou, Alice tem sido a grande lutadora pela memória do estúdio que marcou uma das fases mais importantes da cinematografia brasileira, que tem sua data oficial de fundação em 20 de março de 1930 quando foi iniciada a rodagem de "Lábios Sem Beijos".
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