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Chico Anísio

Gil, Baby, Evandro, Mu, Cazuza, vozes para a Estação Primeira

Conseguindo a participação de nomes de grande popularidade junto ao público jovem como Gilberto Gil, Baby Consuelo, Evandro Mesquita, Cazuza, Mu e Dadi, Hélio Pimentel vai tentar exportar os programas gerados inicialmente pela Estação Primeira para outras FMs do Brasil. Não deixa de ser uma fórmula prática de marketing e remuneração para os apresentadores e produtores destes especiais, capazes de serem veiculados nacionalmente.

Geléia Geral

Um golpe na especulação das lojas que trabalham com as ditas raridades fonográficas: reedição dos álbuns mais procurados pelos jovens. A (ótima) idéia é de Aloysio Motta, gerente comercial da WEA, que lançando o projeto Rock Pesquisa vai de encontro ao óbvio: para o que existir público, a gravadora reeditará os discos de seu catálogo - rigorosamente iguais as edições originais (capas duplas, encartes, etc.) E tem mais: as sugestões serão bem-vindas e podem ser encaminhadas a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 660, Jardim América, CEP 01442, SP.

Meio século de muito humor

Em comemoração aos 50 anos da fita gravada, a BASF lançou há dois anos uma esplêndida antologia sobre "50 Anos de Memória Brasileira", no qual uma equipe de pesquisadores, coordenada por Maurício Quadrio, reuniu todos os fonogramas e registros possíveis sobre nossa história recente. A aceitação foi tão grande que, no ano passado, o criativo gerente de comunicação da mesma multinacional produziu uma seqüência - "Antologia da Sátira Brasileira".

De braços abertos e lágrimas nos olhos

Poucas vezes na história do teatro brasileiro uma peça escrita por encomenda resultou num resultado tão brilhante quanto "De Braços Abertos". Rara combinação de êxito de público (prova disto são quase dois anos de casas lotadas) e realizações artísticas, esta peça de Maria Adelaide Amaral é a confirmação maior (embora isto nem mais fosse necessário) do talento de uma dramaturga que, de texto para texto, mexe e remexe nos sentimentos humanos, discute as relações do homem/mulher e dos nossos dias, questiona a solidão de todos nós, o envolvimento social e, sobretudo, a afetividade.

Rumos do bom humor em camisa de Vênus

Entre as características da MPB nesta década, uma, sem favor, é a (re)descoberta do humor. O sorriso sempre coexistiu com a melhor música popular - e das ironias de Noel Rosa às irreverências erótico-políticas de Rita Lee (por sinal, saindo com seu novo elepê) há muita coisa a ser explorada - como, aliás, Tarik de Souza fez num brilhante texto que leu por ocasião da l (e única) Feira do Humor, há alguns anos, em Curitiba.

O Carnaval da Abertura (IV)

O Carnaval de 1984 será mesmo o da Abertura - ao menos em termos musicais. Embora já há dois anos a Censura venha se mostrando mais liberal na análise das músicas populares, foi para este ano que os compositores decidiram em boa hora retomar a linha crítica e satírica, que sempre foi uma das marcas registradas das marchinhas e sambas carnavalescos. Assim, há pelo menos 20 compositores que focam temas políticos e personagens da vida pública, repetindo-se assim o que acontecei durante décadas, nos chamados anos de ouro da música carnavalesca. xxx

Marketing

Benito Di Paula continua no mesmo filão que o enriqueceu nos últimos 5 anos: o sambão-jóia. Com seu visual exagerado - cabelos longos, trajes berrantes, não vai deixar uma área que lhe deu a popularidade o tutu que perseguia há muitos anos. Seu novo LP (Copacabana, COLP-126000) não se diferencia na estrutura dos anteriores, embora se deva destacar a presença de uma faixa de Ivor Lancelloti/Delcio Carvalho ("Havia Festa"), o que é sempre recomendável.

Artigo em 09.10.1981

Nos primeiros anos da televisão em Curitiba, quando o pioneiro Nagib Chede inaugurou a TV Paranaense, a primeira mulher a produzir programa (ao vivo, naturalmente, pois a era do vídeo tape só chegou 6 anos depois) foi Patricia Faviane, uma senhora de ares britânicos, organizada e criativa em seus roteiros. E nos programas de dona Patrícia, quem apareceu foi uma menininha de tranças, engraçadinha e que dublava com perfeição as cantoras de sucesso da época: Martiza Fabiane.

As lições de Millôr

Millor Fernandes confirmou em sua passagem por Curitiba - e especialmente em sua participação na "Parceria", segunda-feira, no Paiol, uma velha verdade: quanto mais talento tem o artista, mais humilde, simpático e atencioso é em pessoa. O mais consagrado dos humoristas brasileiros, dramaturgo, artista plástico, tradutor e (ex)editor entre vários outros títulos, mostrou-se antes de tudo um homem simples, sem verdades absolutas, longe de "ismos" radicais e confessando suas dúvidas em relação ao mundo, aos homens e aos fatos.
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