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Chico Buarque de Hollanda

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Num pacote múltiplo, F.J. Lucas lança um famoso filme dos anos 40: "O Sétimo Véu" (The Seventh Veil),1945, direção de Compton Bennxtt (l900-I973), diretor que apesar de alguns sucessos (inclusive a primeira versão de "As Minas do Rei Salomão") não ficou famoso. No elenco, James Mason (em seus anos verdes), Ann Todd e Herbert Lom. xxx

No campo de batalha

Claudia Ohana, a mais nova sensação do cinema brasileiro - e já com carreira internacional - virou a musa das sessões secretas do festival da meia-noite na Sala Glauber Rocha: no domingo e segunda feira, ela aqui esteve, linda e sorridente, vendo os dois filmes nos quais interpreta o principal papel: "A Fábula da Bela Palomeira", dirigida pelo seu ex-marido, Ruy Guerra e "Luzia Homem", de Fábio Barreto.

Uma lua inspirada no ballet de Chico e Edu

Do ballet, como espetáculo, caberá aos (poucos) críticos especialistas - que estão vindo assisti-lo, a convite oficial - registrar suas opiniões profissionais. Para o público que lotou, a estréia na noite de quinta-feira, 21, houve deslumbramento e aplausos. O espetáculo é bonito. Colorido, formas e sons num encantamento que faz com que o Ballet Guaíra seja, ainda, o único grupo da arte paranaense com algumas condições de não fazer feio em suas apresentações fora dos limites estaduais.

Viva o cinema do 3º mundo (mesmo quando é medíocre)

Há quatro anos, quando o FestRio foi idealizado em suas características internacionais, uma posição ficou bem clara, especialmente por parte de dois de seus diretores - Nei Sroulevich e Cosme Alves Netto: antes de tudo, seria uma grande mostra voltada ao cinema do Terceiro Mundo.

Mercedes Sosa, para consumo da burguesia

Ao final da apresentação de Mercedes Sosa, terça-feira a noite, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, a cantora se fechou no camarim e seus "assessores" transmitiram ordens expressas: ninguém poderia ter acesso aos bastidores. O secretário René Dotti, da Cultura, numa demonstração de elegância e humildade, não invocou sua condição de autoridade cultural, que desejava cumprimentar a grande cantora argentina e ficou, anonimamente, do lado de fora.

Milton & Djavan, para muito ouvir e refletir

Final de ano, temporada dos discos mais importantes - em termos comerciais e artísticos. "Francisco", o novo álbum de Chico Buarque, agora na RCA, está saindo em seqüência aos lps de Martinho da Vila e Alcione, outros campeões de vendagem - afora Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e Beth Carvalho. A Polygram vem de "Caetano", enquanto a CBS tem o creme-do-creme com o aguardadíssimo álbum de estréia de Milton Nascimento ("Yauaruetê") e Djavan ("Não é Azul Mas é Mar"), com mais algumas jóias de ourives sonoro que este alagoano é mestre.

O melhor Tom da nossa música internacional

Somente das dez músicas mais conhecidas de Antônio Carlos Jobim, existem catalogadas nada menos que 654 gravações diferentes. A campeã absoluta é "Garota de Ipanema", parceria com o poeta Vinícius de Moraes e que a partir de 1963 (quando teve nada menos de 18 diferentes registros) já foi gravada, em dezenas de países, nada menos que 133 vezes, por cantores, instrumentistas-solistas, pequenos e grandes conjuntos e até orquestras (uma delas foi feita em 1969, com o saudoso Lindolfo Gaya regendo uma grande orquestra, coral dirigido por Delfino Filho, para um elepê da histórica Elenco).

"Personalidade", a receita para as melhores reedições

Na fonografia aplica-se a lei de Lavoisier: nada se perde, tudo se transforma. Assim, cada faixa gravada por um artista que dê certo passa a ser propriedade da fábrica e tem "n" reaproveitamentos conforme as regras do marketing. Se, em vida, um artista ainda pode tentar vetar o aproveitamento de gravações que não o agradem, após a morte ou a saída do artista da empresa - a fábrica faz o que quer. A Polygram, por exemplo, lançou um elepê com sessões musicais que Elis Regina havia vetado - e o disco se tornou um sucesso.

No campo de batalha

"Demo", o novo quinzenário político de Brasília, formato tablóide, em seu número dois, na coluna "Bastilha", publica a seguinte nota, ilustrada com foto da primeira dama do Paraná: "Aos 23 anos, além de muito bonita, a advogada Débora Dias, primeira-dama do Paraná, é uma grande novidade para quem está acostumado à frivolidade que caracteriza a maioria das esposas dos governadores, que pecam justamente por serem muito deslumbradas. Débora Dias, não. E começa por confessar que tem em "O Príncipe", de Maquiavel, seu livro de cabeceira.
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