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Chico Buarque de Hollanda

Reabertura do Paiol com talento da casa

O convite de Peter Hahn, diretor do vanguardista Am Turmn, para a cantora Cyda Moreira fazer uma temporada naquele teatro de Frankfurt, Alemanha Ocidental, alterou, de certa forma, a programação do Teatro do Paiol. Em longo telefonema a Marinho Galera, coordenador de programação musical da Fundação Cultural, Cyda desculpou-se de não poder vir abrir a temporada de 1985, que começa no próximo dia 16. Afinal, a chance de cantar num templo da arte não convencional, numa das maiores cidades da Europa, possivelmente seguida de excursão a outros países, é oportunidade que ninguém pode jogar fora.

Márcio, a bossa dos bons tempos

Na história da música popular brasileira dos anos 60, um nome ainda não teve o reconhecimento merecido: Aluízio Porto Carreiro, médico psiquiatra, violonista amador e sobretudo entusiasta estimulador de muitos talentos. Em sua agradável casa, no início da década de 60, se reúnem jovens que desejavam músicas. Gente que se tornaria conhecida: Aldir Blanc, Luiz Gonzaga Jr. (Que chegou a se casar com uma de suas filhas), Ivan Lins, Lucinha Lins e tantos outros que semanalmente se encontravam na casa da Rua Jaceguai, Rio.

No campo de batalha

Um pouco de fiscalização da Paranatur nos pontos de venda de Vila Velha não faria mal; no bar que funciona ao lado do estacionamento principal a garrafa de água mineral está sendo vendida a Cr$ 2 mil. Nos outros bares existentes no parque custa a metade. Também exageros nos preços de sanduíches e sorvetes. Assim não há turismo que vá para a frente! xxx Quem chega a Curitiba dentro de algumas semanas é o percussionista Airto Moreira. Possível que desta vez traga também a esposa Flora Purim, que há 10 anos não vem ao Brasil. xxx

Ney e Emílio, o canto de cada um

Durante alguns anos o Brasil ficou sem cantores. Com as patifarias que Wilson Simonal andou fazendo e que praticamente liquidaram com sua carreira, perdeu-se um bom cantor. Os autores passaram a ser os próprios intérpretes e reduziu-se, infelizmente, o número dos chamados canários - enquanto as cantoras se multiplicaram nestes cinco últimos anos. Felizmente, fortaleceram-se alguns talentos. Dois deles são Ney Matogrosso e Emílio Santiago.

Ana e Whitney, duas presenças mui belas

Dragão voraz que exige sempre novas virgens - digo cantoras, o mercado fonográfico absorve rapidamente as new face que surgem em diferentes latitudes e com estilos diversificados. Assim se em Londres uma nigeriana chamada Sade faz sucesso - e já chega ao Brasil, da Espanha vem a bela Ana Belen, avalisada musicalmente em seu primeiro elepê (1984) por Chico Buarque - cujas canções gravou em seu país - e que agora aparece com um novo (elepê(, "Geminis" (CBS).

As flores em vida para mestre Nelson

"Se alguém quiser fazer por mim que faça agora/ Me dê as flores em vida e carinho, a mão amiga para aliviar meus ais depois que eu me chamar saudade não preciso de vaidade quero preces e nada mais." Os amigos de Nelson Cavaquinho (Nelson Antonio da Silva, RJ, 28/10/1910) entenderam o seu pedido. E lhe deram um disco realmente à altura de seu talento: "As Flores em Vida" (Estúdio Eldorado, março/85).

Alverecer Nativista (IX)

Consequência direta do revigoramento nativista dos últimos anos, duas revistas especializadas nas raízes da cultura gaúcha vêm circulando. A primeira é a Nativismo fundada por Jorge Lopes e Francisco Souza, com sede em Santa Maria, e que, mesmo sem a periodicidade desejada, já teve seis números lançados. A segunda é a "Tarca", editada por Atanagildo Brandot, Milton Berwian e Juliane Mentz, de Porto Alegre. Ambas têm a cultura regional como tema, enfocando, de forma criativa e comunicativa, os diversos aspectos da música, dança, teatro, literatura etc.

Novelli, nasce aqui um cantor

Pouco mais de 100 espectadores souberam aplaudir um dos melhores espetáculos musicais do ano: as três apresentações de Novelli, no teatro do Paiol, no último fim de semana. Conhecido habitualmente como parceiro de gente famosa - Chico Buarque, Milton Nascimento, Carlinhos Vergueiro, Maurício Tapajós, Paulo Cesar Pinheiro, etc, em muitas músicas de qualidade, Novelli (Djair Barros, Recife, 20 de janeiro de 1945) pela primeira vez aceitou fazer um show como cantor e pianista, ele que normalmente se esconde atrás de um baixo acústico ou elétrico, exímio virtuoso que é desse instrumento.
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