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Cinemas de Curitiba

Lido renasce como o cinema geminado

Quem passar defronte o Cine Lido, na Rua Ermelino de Leão e se detiver por alguns instantes, observará -apesar do alto tapume - que praticamente do antigo prédio construído há mais de 20 anos, só restam as paredes laterais. Em poucas semanas, mais de 60 homens da Construtora Tabajara demoliram o cinema, obedecendo a um rigoroso cronograma de obras que prevê a reabertura de duas salas -Lido I e Lido II - exatamente a 23 de dezembro. Para uma das salas está escolhido até o filme: "Tubarão - III Parte", de Joe Alves, lançado a 3 meses nos Estados Unidos, no processo de terceira dimensão.

Apesar do circuito erótico cinemas continuam a fechar

Com o lançamento de "A Fêmea do Mar", pornofilme que Ody Fraga rodou há alguns meses em Florianópolis, no cine Avenida, e a estréia amanhã de "Gisele", de Victor Di Melo nos cines Lido/Condor, primeira produção nacional a receber a classificação de "pornográfico" completa-se o círculo de programações proibidas na cidade: "Vanessa", produção alemã dirigida por Hubert Franck numa linha de criar uma resposta germânica a "Emanuelle", está no Vitória, onde já faturou mais de um milhão de cruzeiros.

Cinema em questào: cópia prejudica um ótimo filme

NA noite de quarta-feira, 29, se não fosse a chegada exatamente às 22k01min, de um quinto solitário espectador, o Sr. Ari, gerente do Cine Lido, não teria outra alternativa do que cancelar a última sessão de "Os Homens Que Eu Tive". Afinal, para 4 espectadores, não havia sentido em fazer uma projeção que fica ao redor de Cr$ 250,00, sem contar despesas adicionais.

O cinema desglamorizado na visão dos bastidores

Existem várias - e estimulantes - formas de se apreciar "O Substituto" (Cine Lido, hoje). Como um filme que revela os bastidores do cinema, se inscreve naquela categoria de "film on film", ou seja, o cinema dentro do cinema que já motivou dezenas de títulos, levantados por dois pesquisadores, Rudy Behlmer e Tony Thomas em "Hollywood's Wollywood" (The Citadel Pres, Seraucus, New Jersey, 343 páginas, 1975).

Cinema

Mais uma semana em que o cinema cede espaço para o teatro. Ou seja a programação oferecida é tão desinteressante que crescem as chances do público prestigiar espetáculos como o vigoroso "Patética", peça que teve uma longa via-crucis para ser liberada pela Censura - em cartaz desde ontem no pequeno auditório do Guaíra, ou, para quem gosta de poesia, aplaudir Ione Prado, Alberto Centurião e Tarcísio José em "Poemas da Meia Noite", no Teatro de Bolso, na Praça Rui Barbosa. Ou, a partir de hoje, no Paiol ver o som mineiro de "^o Borges, já com dois elepes editados pela Odeon.

Cinema

GRAÇAS ao Italianos, vale a pena sair de casa e ir ao cinema nesta semana. No Astor, finalmente em exibição, "La Luna", de Bernardo Bertolucci. No Lido, um filme que esteve proibido por 8 anos, mas que agora chega, conservando a mesma força e vigor: "Sacco e Vanzetti". Temos ainda uma sofisticada produção americana, abordando um tema atrevido - e que mostra o liberalismo do cinema americano: "Gigolô Americano". Há ainda filmes de aventuras, para a garotada - "A Ilha dos Ursos" e "Passageiros em Perigo", e muito erotismo a quem curte.

Boas lembranças da rápida visita de Airto

Sábado, às 10 horas, Airto Guimorvan Moreira viajou para o Rio de Janeiro, onde à noite embarcou para Londres, via Nova Iorque. Hoje deve juntar-se ao seu grupo musical - no qual atuam dois jovens americanos, um jamaicano e um africano, para se apresentarem em um teatro de 3 mil lugares, na Capital Inglesa. Depois excursionarão pela Itália e Alemanha, só retornando aos Estados Unidos em princípios de novembro.

Dois filmes indispensáveis

Dois filmes indispensáveis estreiam hoje. No Astor, a não ser que haja modificações de última hora, o aguardado "La Luna",de Bernardo Bertolucci, com Jill Clayburgh, a notável atriz de "Uma Mulher Descasada". Tratando de incesto e drogas, este filme vem merecendo elogios da crítica, embora criando muitas polémicas. Um filme denso, adulto, belo - como devem ser as legítimas obras de arte.

A volta de Zé Maria

Ausência há quase um ano dos palcos da cidade, percorrendo o Interior do Paraná e Santa Catarina ou dedicando-se ao grupo da Escola Técnica Federal do Paraná - onde atualmente prepara um espetáculo com textos de poetas brasileiros - José Maria Santos estréia sábado, no auditório Salvador de Ferrante, a comédia "Alguém Falou de Amor". Uma comédia de Mário Brasini pra carrancudo nenhum botar defeito, como explica o bom Zé Maria, o espetáculo já foi levado em várias cidades, sempre com uma aceitação.

No campo de batalha

Desde segunda-feira, o engenheiro Luís Esmanhotto, ex-crítico de teatro da revista "Veja", ator em "Escola de Mulheres" (TCP, 1966), curso de direção no Conservatório Nacional de Teatro, está movimentando a Fundação Teatro Guaíra, dividindo com Aldo Almeida, advogado, diretor executivo, a reestruturação e ampliação das atividades da principal unidade da Secretaria da [Cultura] e de Esportes. De princípio, Luís Esmanhoto está procurando criar coordenadorias, para opinar em áreas específicas, redimensionar a política de atuação e implantar pontos básicos.
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