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Festival de Gramado do Cinema Brasileiro

Em defesa do cinema de nosso continente

Se a Mostra Latino-Americana de Cinema (2 a 10 de outubro de 1987) não tivesse (como tantos outros eventos ocorridos no Paraná) ficado na primeira e única edição, hoje poderia estar a caminho de se tornar um acontecimento de importância no calendário de festivais cinematográficos. Principalmente porque agora, mais do que nunca, a Embrafilme / Concine estão preocupados em aproximar as cinematografias do continente, como ficou definido durante a primeira reunião preparatória do Foro de Integração Cinematográfica Latino-Americana, realizado paralelamente ao Festival de Gramado.

Festival de Gramado levará filmes para nove capitais

Uma novidade absoluta em termos de marketing festivalesco: pela primeira vez no Brasil (e talvez até no mundo) os filmes inéditos que concorrem numa mostra serão vistos, simultaneamente, em sessões comerciais em nove outros Estados. A novidade acontece no 17º Festival de Gramado (11 a 17 de junho), com a apresentação dos seis longas que ali disputam os Kikitos, também em salas do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Florianópolis, Salvador, Belém e Curitiba (Lido II, 320 lugares). xxx

Os filmes para os próximos festivais

Foi o próprio Orestes Quércia quem decidiu a parada: ao invés de cinco longa-metragens, cada um com uma ajuda de US$ 200 mil, o governo de São Paulo vai bancar a produção de dez filmes para aquecer a raquítica produção brasileira.

Do Carmo, a pintora com a fértil poesia

Vivo com minha verdade numa ilha de ingenuidades. Para quem traz no genes essa certeza Como sobreviver à nova realidade? ("Verdades")

O retrato do que há no cinema brasileiro

Em circunstâncias diferentes, quando a produção cinematográfica ultrapassava os cem títulos - e isto vinha acontecendo até há cinco anos passados - a seleção reunida para a 17ª edição do Festival do Cinema de Gramado poderia ser considerada fraca. Entretanto, numa época em que a produção caiu a níveis mínimos - e nos últimos 18 meses raros foram os projetos que se concretizaram - até que se pode considerar como satisfatória a amostragem entre longas, curtas e médias apresentados durante uma semana (11 a 17 de junho) no mais respeitado festival de cinema do Brasil.

O som das imagens com a inspiração de Wagner

A situação crítica do cinema brasileiro, com a quase completa paralisação das atividades cinematográficas e problemas diretos ou indiretos que afligem toda a comunidade artística estarão em discussão em Gramado. Não só nas reuniões em que jornalistas, cineastas, artistas, técnicos, produtores, exibidores etc., examinarão os filmes em competição, mas, principalmente, nos debates paralelos e mesmo em conversas informais.

"Doida Demais" fica só na expectativa

Claudinho Pereira, jornalista, tv-man, animador cultural, idealizador de inúmeros eventos culturais (atualmente prepara o I Encontro Nacional da Poesia) no Rio Grande do Sul, é também um humorista nato. Sempre ao lado de sua linda esposa, a Preta, são presenças animadas no Festival de Gramado. E foi Claudinho, com sua irreverência, que após a apresentação de "Doida Demais", encerrando a mostra competitiva, cunhou algumas adjetivações ao filme de Sérgio Rezende:

Festival de Gramado em exibição nacional

Desde ontem o Festival de Cinema de Gramado deixou de ser um privilégio dos que vão à paradisíaca (e gelada) cidade serrana gaúcha. Numa iniciativa inédita em termos de festivais cinematográficos, a Embrafilme e a comissão organizadora daquele evento decidiram democratizar os longas em competição: assim, os filmes estão sendo apresentados simultaneamente em cinemas de nove capitais (Curitiba, Cine Lido II, 5 sessões), para que o público interessado possa, também em primeira mão, analisar a produção selecionada para disputar os Kikitos - o troféu que simboliza o festival.

Giorgetti, o grande vencedor de Gramado

Ugo Giorgetti, 47 anos, bem sucedido diretor de filmes publicitários (mais de 50 prêmios no Brasil e Exterior), após uma estréia num documentário sofre Eder Jofre ("Quebrando a Cara", 1985) e um primeiro longa no qual se voltou a um grupo de deserdados da sorte, ironicamente vivendo numa mansão vazia num dos mais sofisticados bairros de São Paulo ("Jogo Duro", em exibição no Luz) em "Festa" continua a mostrar, com ironia e crítica, o outro lado de personagens marginalizados: um músico, um jogador de sinuca e um velho artista decadente são contratados para atuar numa festa suntuosa, no qu
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