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Francisco Alves dos Santos

O cinema (muito) falado de Caetano

Horas após assistirmos, em sua estréia mundial, ao filme "O Cinema Falado", em exibição hors concours durante o III FestRio (novembro/86), e relatando em O Estado do Paraná a polêmica que se seguiu, provocada pelas (justas) vaias que o cineasta Arthur Omar ("Tristes Trópicos", "O Som") estimulou durante a projeção na Sala Glauber Rocha (Hotel Nacional, RJ), escrevíamos que este seria o filme que mais discussões provocaria e ganharia os melhores espaços na imprensa nacional. E não deu outra!

Mais um filme na base do amor e economia

Há algumas semanas, quando Ozualdo Candeias esteve em Curitiba orientando um curso prático de cinema, que incluiu a rodagem de um curta metragem (interrompido devido a falta de filme virgem), os dois alunos mais interessados eram os irmãos Mauro e Fabiano Faccioni. Praticamente grudaram-se ao diretor de "A Margem" e o acompanharam em todos os momentos, absorvendo tudo que o rebelde realizador poderia ensinar.

Mais uma ocasião de rever a bela Carmen

Como "Amor Bruxo" (El Amor Brujo), 1985, de Carlos Saura, ainda não tem data para estrear em Curitiba, o atuante Francisco Alves dos Santos programou para o Groff a reprise de "Carmen", 1983, do mesmo Saura, para amanhã à meia-noite e domingo, às 10 horas da manhã. Trata-se de um dos mais felizes exemplos da dança no cinema, com Saura conseguindo belíssimas imagens e atuações soberbas de Antônio Gades (também responsável pela coreografia) e Laura Del Sol, Cristina Hoyos, Juan Antonio Jimenez, Sebastian Moreno, Pepa Flores e, em participação especial, o violonista Paco De Lucia.

Na semana dos Oscars, três dos candidatos estão em exibição

Dos cinco filmes que segunda-feira disputam no Dorothy Chandler Pavillion, Los Angeles, os principais prêmios da indústria cinematográfica, pelo menos três podem ser vistos nas telas da cidade: "Platoon", 8 indicações, desde quinta-feira no Plaza; "Uma Janela Para O Amor" (A Room With A View), 8 indicações, desde ontem no Astor; "A Missão" (The Mission), 7 indicações, há três semanas no Itália.

Nem só de Bergman vive o cinema sueco

Responda rápido: qual o cineasta sueco que você conhece? - Ingmar Bergman. Claro, é o mais conhecido. E os outros suecos? - Bem, entre os mais antigos, tem aquele que emigrou para os Estados Unidos nos anos 20, o Victor Sjostrom (1879-1960), também extraordinário ator e realizador ao menos de dois clássicos - "A Carroça Fantasma" (1920) e "O Vento" (1928). Dos mais recentes, há aquela ex-atriz, que passou a direção, Mai Zetterling e o que dirigiu "Os Emigrantes", como é mesmo o seu nome! Jan Troell. Depois, depois...

No campo de batalha

Enquanto a Assembléia recusa a criação do cargo de ouvidor-mor, a experiência desenvolvida pelo ombudsman municipal Manoel Eduardo Alves Camargo e Gomes na Prefeitura de Curitiba merece longa citação no volume 2 da série "Experiências Inovadoras" editado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (77 páginas, circulação dirigida). O alcaide Roberto Requião está exultante com a promoção que sua iniciativa ganhou. xxx

Sucesso de Fernandinha ajuda exibição das fitas nacionais

A excelente bilheteria de "Com Licença, Eu Vou a Luta!" (terceira semana, cines Lido 1/Ritz) é importante por várias razões. Em primeiro lugar por confirmar que para um bom produto existe público. Em segundo lugar mostra que o filme do jovem Lui Farias, baseado igualmente num texto de uma jovem (Eliane Maciel) e tratando das relações entre pais e adolescentes pode criar uma empatia com amplas faixas de espectadores.

De gente, fatos & coisas

Francisco Alves dos Santos, 34 anos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, esteve no Rio, integrando o juri de pré-seleção dos longas e curtas-metragens que, a partir do dia 7, estarão disputando os Kikitos, no XV Festival de Cinema de Gramado.

A dor da velhice com as imagens da música

Poucas vezes o cinema tratou com tanta profundidade, sinceridade e emoção um tema difícil, incômodo mas verdadeiro - a velhice como fez Fabio Carpi em "Quarteto Basileus" (cine Luz, até amanhã). A partir da morte de um violinista, Oscar - logo na primeira seqüência, "Quarteto Basileus" é um painel profundamente humano do crepúsculo dos três sobreviventes, músicos virtuoses que, por 30 anos, dedicaram-se a sua arte, desprendendo-se de uma vida familiar, de uma realização afetiva e, sentindo, de repente, a chegada do peso da idade, a proximidade da morte e o vazio da existência.
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