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Fronteira das Almas

A bela música que Túlio fez e Nascimento cantou

Mais do que defeitos, deve-se procurar ver as virtudes em "Jorge, Um Brasileiro", primeira produção nacional com lançamento em 1989 - ano que se afigura dramático para o nosso cinema (há apenas 11 longas em condições de entrarem no mercado, o que se refletirá na pobreza artística dos festivais), e que, coincidentemente, chegou em Curitiba ao mesmo tempo em que está em exibição (Ritz, 5 sessões), outro filme brasileiro voltado para nossas raízes, o atualíssimo "Fronteira das Almas", de Hermano Penna.

"Fronteira das Almas", o mergulho na Amazônia

Em agosto de 1987, quando "Fronteira das Almas" teve sua primeira exibição pública no II Festival do Cinema Brasileiro de Fortaleza a emoção foi imensa. Pela primeira vez um longa-metragem abordava um tema da maior atualidade - a migração - e que trabalhando com um elenco sem superstars oferecia, entretanto, um filme magnífico. Como o festival não era competitivo, nenhum dos (ótimos) filmes ali exibidos foi premiado. Mas se tivesse havido premiações, por certo que o filme de Hermano teria merecido vários.

No campo de batalha

Hermano Penna, 44 anos, diretor de "Fronteira das Almas" (Cine Ritz, a partir de hoje) já concluiu o primeiro tratamento no roteiro de seu próximo filme - "Arremate dos Males". Explica: "será um filme sobre a cultura popular, focando um grupo de artistas numa pequena cidade do Interior". As filmagens serão possivelmente em algum ponto da Amazônia - cenário que fascina Penna ("Fronteira..." foi rodado em Rondônia, há três anos). ***

"Bird" voa e chegam comédias e o terror

Lamentavelmente "Bird", de Clint Eastwood, a profunda biografia do saxofonista Charlie Parker (1920-1955), não resistiu a mais do que 7 dias em exibição no Bristol. Teve a mesma sorte (?) que "O Amor Não Tem Sexo", do inglês Stephen Frears, cinebiografia do dramaturgo Joe Orton (1937-1967), que também ficou apenas uma semana em cartaz. Pelo visto, o público não está sabendo prestigiar filmes importantes, de idéias e que mereceriam permanecer de duas a três semanas em exibição. E ainda os que apontam Curitiba como exemplo de cidade de público culto e civilizado...

A Amazônia em tela e na tela

Estréia hoje, no cine Ritz às 20h, o longa-metragem Fronteira das Almas, de Hermano Penna, que estará presente para coordenar um debate sobre os problemas da Amazônia (enfocados no filme). A sessão especial é uma promoção da Embrafilme, Cine Documento, Instituto de Estudos Amazônicos e Fundação Cultural de Curitiba. Do instituto participam dos debates sua presidente Mari Alegretti, Karin Follador e Paulo Chinesa.

Aventuras de Rosa, a vereadora na Amazônia

A vereadora Rosa Maria Chiamulera voltou extasiada e preocupada do périplo que fez pela Amazônia. É que ao mesmo tempo em que se deslumbrava com a última grande reserva florestal do mundo a vereadora - que é médica-sanitarista - ficou desesperada com a situação em que vivem milhões de pessoas naquela distante região. Rosa ficou tão impressionada com o que viu que o plano inicial de, na volta, passar uns dias em Maceió, a convite do seu amigo, o governador Fernando Collor de Mello, acabou sendo adiado.

Estão no laboratório os candidatos para Gramado

Dos sete filmes que estão prontos e em lançamento pela Embrafilme neste semestre, apenas dois são inéditos o suficiente para justificar sua participação no XVIII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado: "A Faca de Dois Gumes", de Murilo Salles, baseado na novela de Fernando Sabino, com Paulo José, José Lewgoy, Marieta Severo e José de Abreu e "Jardim de Alah", de David Neves.

"Orí", um filme-tese sobre a cultura negra

Embora ainda não se saiba quais os filmes - dos poucos em fase de finalização - que estarão concluídos a tempo de disputarem o XVII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado (11 a 17 de junho), há um documentário que se for aceito pela comissão de seleção vai, por certo, provocar discussões - e poderá se tornar o must do próximo evento na cidade serrana: "Orí", de Raquel Gerber, longa-metragem (1h56) e série para TV (3 partes), filmado no Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Alagoas) e África Ocidental (Senegal, Mali e Costa do Marfim).

Os documentários no Festival de Brasília

A premiação de "Memória Viva" como o melhor longa-metragem do XXI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, há uma semana (dividindo o Candango com "O Mentiroso", de Werner Schulmann) foi um reconhecimento do júri ao documentário que melhor tratou a discussão da cultura brasileira.
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