Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Indiana Jones

Indiana Jones

Crianças endiabradas, um marketing cinematográfico

É interessante observar o modismo cinematográfico. Cada vez mais o marketing decide os gêneros, estilos e tendências da produção audiovisual americana - que hoje não se restringe apenas à tela tradicional, incluindo o vídeo e o vídeo-disco, além das televisões a cabo e circuitos especiais. Neste final de ano, a disputa pelas melhores bilheterias não se concentra em torno de novas aventuras de Indiana Jones ou Super-heróis retirados das tiras de quadrinhos, mas sim com personagens (aparentemente) ingênuos e ternos: as crianças.

Os principais concorrentes já chegaram às telas grandes

Em relação a 62ª edição da festa de entrega dos Oscars - que acontece amanhã - não é preciso repetir o óbvio. Quatro dos cinco filmes que disputam o troféu de melhor filme ("Sociedade dos Poetas Mortos", "Nascido a 4 de Julho", "Conduzindo Miss Daisy" e "Campo dos Sonhos") estão em exibição na cidade - cada um com várias indicações.

E a emoção de Miss Daisy ganhou na festa do Oscar

O sentimentalismo venceu a política na conservadoramente equilibrada distribuição dos 23 Oscars na noite de segunda-feira, 26. Se "Nascido a 4 de Julho", politicamente o mais importante dos filmes indicados neste ano, ficou apenas com dois troféus - montagem (Davis Bremer e Joe Butshing) e direção (Oliver Stone), "Conduzindo Miss Daisy" levou 4 dos 9 Oscars para os quais havia recebido nominations: filme, atriz (Jessica Tandy, 81 anos), roteiro adaptado (Alfred Uhry, autor também da peça original) e maquiagem (Manlio Rochetti, Lyn Barber e Ken Harvey).

Na música, a escolha foi muito desafinada

Como espetáculo, o melhor momento da 62ª edição do Oscar foi a coreografia que Paula Abdul criou para a apresentação dos candidatos aos prêmios de melhor figurino. Compensou, um pouco, a frustração que foram as melancólicas apresentações das coreografias que fez para as duas (fraquíssimas) canções do desenho "A Pequena Sereia" - "Kiss the Girl" e "Under the Sea" (Alan Menken/Howard Ashman), apresentadas pelo desconhecido cantor Geofrey Holden, cujo estilo lembra Harry Belafonte.

Quem é River Phoenix

Americano de Madras, cidade do Estado de Oregon, 20 anos, River Phoenix estreou no cinema aos 15 anos em "Viagem ao Mundo dos Sonhos" (Explorers, 1985, de Joe Dante), fazendo rápida carreira: foi o Chris Chambers em "Conte Comigo" (Stand By Me, de Rob Reiner, baseado no conto "The Body", do mestre do terror Stephen King); atuou como Charlie em "A Costa do Mosquito" (1986, de Peter Weir, inédito no Brasil); ficou famoso vivendo o jovem Indiana Jones em "A Última Cruzada" e foi o jovem Jeff Grant em "Espiões Sem Rostos"(Little Nikita, 1988, de Richard Benjamim).

Dia 5, Indiana Jones chega agora em vídeo

Quem exibiu, faturou. Quem não exibiu, pode tirar o cavalinho da chuva: "Indiana Jones e a Última Cruzada" tem seu lançamento mundial em vídeo no dia 5 de fevereiro e dentro do marketing mundial que a CIC Vídeo programou para obter nesta nova faixa ao menos 70% dos lucros do que o filme já rendeu, no mesmo dia as primeiras cópias estarão chegando nas principais locadoras do Brasil.

Faça a coisa certa vendo o excelente filme de Lee

Bastaria a estréia de "Faça a Coisa Certa" (Condor, 5 sessões) para fazer desta uma das semanas mais importantes do ano, o polêmico, irreverente, crítico, atualíssimo e inteligente filme de Spike Lee, que desde maio do ano passado - quando teve sua apresentação mundial em Cannes - é daquelas obras que fazem renascer a confiança no cinema.

Na gorda safra visual, chegou a Sociedade dos Poetas Mortos

Começa a safra das vacas gordas para os exibidores! Após algumas semanas de indigência de filmes - e em conseqüência também de público - abre-se a temporada do Oscar, trazendo filmes que com o maior marketing faz com que o acomodado espectador, cada vez mais viciado pela TV e vídeo - e também assustado com os preços dos ingressos, a falta de segurança para estacionar veículos no centro e outras razões que levam ao esvaziamento das salas de exibição - prefira cada vez mais ver os filmes na telinha do que no esplendor da tela ampla.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br