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Instituto Nacional de Música

Graças aos mecenas, os livros para nosso som

Enquanto o Instituto Nacional de Música entra na maior crise em seus 14 anos de existência - decorrência direta dos cortes de verbas e pessoal na Funarte (assim como na Funacem e outras instituições culturais), o programa que o incansável Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de Música Popular, havia idealizado para o ano de 1989 está praticamente comprometido.

O esvaziamento da Funarte com as demissões previstas

Num telex de mais de 300 linhas, a Associação dos Funcionários da Fundação Nacional de Artes analisa profundamente a questão das demissões e mostra o impacto que a perda de 102 dos atuais 420 funcionários terá nos programas desenvolvidos pelos diversos Institutos e Centros que compõem a Fundação. Em dez anos, a Funarte teve um crescimento de funcionários de apenas 14,4%, embora neste período várias unidades tenham se desenvolvido realizando um trabalho realmente produtivo. Na parte inicial do texto, é feita uma interessante observação.

Reynaldo, o secretário de assuntos esotéricos

Deixando a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal, o jornalista Reynaldo Jardim não se afasta, entretanto, do governo José Aparecido, seu amigo pessoal há mais de 30 anos - desde os tempos em que atuavam juntos na imprensa carioca. Jardim - cuja passagem pela imprensa curitibana foi polêmica, em vários veículos - assume uma coordenadoria especial, responsável por instituições como a UniverCidade (uma de suas bolações), o Instituto de Tecnologia Alternativa e até a Cidade da Paz.

Só agora, 47 anos depois, o samba que foi ao navio

Dona Neuma não pode comparecer. Fez falta. Também dona Zica - viúva de Cartola, que a acompanharia, na última hora ficou impossibilitada de se deslocar de Mangueira para Ipanema, onde, na noite de quarta-feira, 25, no pequeno Doble Dose, aconteceu o mais aguardado lançamento musical em termos históricos: o disco Native Brazilian Music, gravado há 47 anos a bordo do navio Uruguai, sob a supervisão do maestro inglês Leopoldo Stokowski e organização do maestro Villa-Lobos - sob cuja égide sai esta edição de 3 mil exemplares da mais rara gravação de nossa MPB, dizia:

O sopro renovador de amélia na Pró-Música

Maria Amélia faz juz ao seu nome: é uma mulher de verdade. Inquieta criativa e ativíssima, esta morena mingnon sempre gostou de inovar. Há mais de duas décadas, aluna do colégio Estadual do Paraná, foi quem armou com sua colega de bancos escolares, a hoje internacional Denise Stocklos, uma brincadeira que marcou época do Paz e amor e Maria Amélia, Denise e mais algumas amigas decidiram sair pela cidade, como hippies americanas, distribuindo beijos e flores. Fizeram sensação.

Os caminhos do mundo para o maestro Nobre

Poucos compositores contemporâneos tem uma agenda internacional tão carregada quanto Marlos Nobre, 48 anos, Pernambucano de Recife. Tanto pelas funções que exerce junto a Unesco, como pelo vigor de sua obra, Marlos - primeiro diretor do Instituto Nacional de Música, quando o então ministro Ney Braga, da Educação e Cultura, criou aquele órgão junto a Funarte - tem viajado pelos quatro cantos do planeta.

Depois de 47 anos, os sambas que Vila gravou para América

Aquelas 16 gravações que há quase 50 anos são privilégios do mais reduzido grupo de apaixonados pela música brasileira serão, dentro em breve, democraticamente ouvidas por quem se interessar. Finalmente, a maior raridade em termos de registros feitos com artistas populares do Brasil estará ao alcance de qualquer um, acabando assim um verdadeiro mistério de nossa MPB.

Afinal, a percussão ganhou seu destaque

Graças ao dinamismo de Maria Amélia, nova presidente, a Pró-Música, reiniciou suas atividades em julho com o pé-direito em termos de bons espetáculos: o concerto "Carmina Burano", para dois pianos, da obra de Carl Orff, com a participação do Grupo de Percussão do Instituto de Artes do Planalto, formado por 6 percussionistas e do Coral da Cidade de São Paulo - sob a regência de John Boudler.

No campo de batalha

O Instituto Nacional de Artes Cênicas continua desenvolvendo um bom trabalho editorial. Na série de palestras sobre Teatro Brasileiro lança agora Maria Helena Kuhner, autora de vários textos infantis, que em sua palestra (de improviso) discorreu sobre a temática "A Linguagem do teatro hoje". xxx José Renato, fundador do Teatro de Arena, de ligações curitibanas (aqui nasceu sua esposa e, entre 1966/67, dirigiu grandes montagens para o TCP, inclusive "Escola de Mulheres", de Molière) será o próximo lançamento da série, que incluiu também João das Neves, entre outros. xxx

Uma denúncia sobre o colonialismo musical

Um objetivo e corajoso documento, versando 9 pontos básicos sobre questões da música e da cultura brasileira, resultou de quatro painéis realizados durante os dias 8 a 10 de novembro, na cidade de Carazinho (60 mil habitantes, 284 km de Porto Alegre), reunindo nomes representativos da música brasileira.
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