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Miles Davis

Banquete Jazzístico

Está certo! O jazz evoluiu muito, as fronteiras foram rompidas e assim tanto um trumpetista como Wynton Marsalis pode tocar tanto o melhor jazz como o clássico (como prova nos dois álbuns da CBS, registrados na semana passada), como o jazz fusion, derrubando as fronteiras entre o rock/pop e o jazz também desaparecem frente a qualidade de alguns instrumentistas. Mas, convenhamos, que o bom mesmo - e isto sem falar em nostalgia - é o tempo em que havia o jazz instrumental (e vocal) dos grandes mestres - 80% dos quais já integram hoje a grande orquestra de Saint Peter no Heaven's Hall.

O melhor jazz, com Miles Davis, Weather e Paquito

se a quantidade de lançamentos jazzísticos foi reduzida houve, em compensação, uma preocupação pela qualidade. Assim é que a Ariola/Barclay lançou há pouco os novos discos de Sonny Rollins e Freddie Hubbard, enquanto a CBS, em sua "Collector Jazz Serie", que Arlindo Coutinho coordena com grande rigor, traz um pacote com cinco dos melhores discos do ano: "Supersax & L. A . Voices" (que registramos na semana passada), Winton Marsalis (também presente no suplemento erudito da CBS),"Star People" com Miles Davis, Weather Report e Paquito D'Rivera.

Palestras de jazz

Como o jazz entra na ordem do dia, nesta semana, com a realização do grande festival em São Paulo, trazendo 80 grandes nomes internacionais e mais 40 brasileiros, foi [das] mais oportunas a iniciativa de Lamartine Motta, diretor executivo da Fundação Cultural, em convidar José Domingos Raffaelli, um dos maiores [conhecedores]do assunto no Brasil, a vir a cidade, nos próximos dias 19 e 20, e aqui fazer duas palestras. xxx

Aqui, Jazz (I)

José Domingos Raffaelli, um dos homens que melhor conhece jazz no Brasil está iniciando um livro sobre Miles Davis, que um corajoso editor pretende lançar junto com uma revista sobre este gênero musical. Essa noticia de certa forma vem mostrar que o esforço que algumas gravadoras vem fazendo, nos últimos anos, em editar bons álbuns de jazz começa a apresentar resultados. Aquilo que, há 10 anos, era um risco assustador, hoje já é uma programação com bons resultados comerciais.

Aqui, Jazz (III)

A transferência de Maurício Quadrio da Phonogram para a Odeon não alterou, felizmente, a disposição daquela gravadora em dar [seqüência] as edições jazzísticas. Tanto é que o sucesso das séries "Jazz History" e "Jazz Masters", mais os primeiros lançamentos avulsos da Pablo Records, vem tendo uma grande [seqüência], com edições da Pablo, de Norman Granz, quase que mensalmente. E uma nova coleção, desta vez com matrizes da Mercury Records, foi editada há alguns meses: "The Em Arcy Jazz Séries".

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.

Aqui, Jazz

O II Festival Internacional do Jazz, que hoje se encerra no Anhembi, em São Paulo, motivou o aparecimento de um novo pacote de discos do gênero, como comentamos na semana passada. Antes de registrarmos o que saiu agora - afora o primeiro suplemento da ECM, distribuído pela WEA - temos ainda a registrar alguns importantes elepes jazzísticos, colocados na praça há algum tempo, mas que não podem ser esquecidos pelos colecionadores.

Bituca e as veredas do encontro mundial

O mix com "Homo Sapiens" e "Feito Nós", é apenas um projeto especial para Milton e o RPM. Agora, cada um estará trabalhando em discos solos. O de Milton começa a ser gravado em julho e terá uma produção internacional para o seu lançamento mundial - em busca de um mercado que há quase 20 anos procura - tanto é que, em 1968 já gravara nos EUA, o álbum "Courage" (A&M).
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