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São oito estréias para ninguém botar defeito

Quem nunca comeu melado... O velho adágio da música popular se aplica nesta semana cinematográfica. Nada menos que oito estréias, algumas entre as mais interessantes do ano, acontecem simultaneamente, fazendo com que os fãs de cinema (em tela larga) tenham que se desdobrar para acompanhar a programação, pois, infelizmente, ótimos filmes não encontram (bom) público e assim ficam poucos dias em cartaz. Querem dois exemplos? "Arizona, Nunca Mais" e o extraordinário "O Declínio do Império Americano" já estão substituídos.

Aos 70 anos, Burt / Douglas são os melhores da semana

As férias chegaram e com elas, definitivamente, a temporada de filmes de censura livre (ou 14 anos, no máximo) para opção das crianças e adolescentes. Portanto, natural que, em termos de interesse artístico a programação fique reduzida a pouquíssimos títulos.

"Vera", a melhor estréia da semana

Duas ou três estréias apresentam-se como opções para quem já assistiu aos (bons) filmes em cartaz e, inteligentemente, prefere ainda a beleza ampla da tela larga do que o vídeo que limita (e prejudica) a projeção de filmes concebidos originalmente para o cinema.

Filmes de censura livre para as férias de julho

Aproximam-se as férias de julho e começam os lançamentos específicos para a garotada. Assim saem de cartaz os filmes violentos e proibidos e entram os de censura livre, já que é necessário oferecer às crianças opções. Nesta semana temos a estréia de "Os Trapalhões no Auto da Compadecida" (São João/ Lido I), "Uma Tremenda Confusão" (Astor), "Pânico em Kilimanjaro" (Plaza) e a segunda parte de "A Hora do Pesadelo/ A Vingança de Freddy" (Palace Itália) e a reprise de "Branca de Neve e os Sete Anões", comemorando os 50 anos da realização deste pioneiro desenho em longa-metragem.

Entre muitas estréias, o novo filme de Woody Allen

Se na semana passada houve apenas uma (decepcionante) estréia - a produção gaúcha "Me Beija", de Werner Schunemann - agora temos nada menos que sete lançamentos, três dos quais de primeira linha - candidatos fortes a figurarem entre os melhores do ano.

Alien volta, o Céu espera e o caso escandaloso chega

Apenas três estréias - uma das quais adiada da semana passada - nesta penúltima semana de 1986. Como havíamos prevenido, as alterações de última hora continuam a acontecer e assim o aguardado "Um Caso Escandaloso", de Pasquale Festa Campanile, que estava programado para o Cinema I, acabou na última hora sendo suspenso. No caso, até que não há motivos para reclamação, pois com isto o interessante "O Homem da Capa Preta", de Sérgio Rezende, ganhou mais uma semana.

O som com Glass está em Koyaanisqatsi e Mishima

Se fosse planejado, talvez não desse certo. Mas nas bruscas mudanças de programações a coincidência aconteceu: na mesma semana, a dupla chance de se curtir dois filmes com trilhas sonoras do mais famoso compositor minimalista do momento, o americano Philip Glass, 48 anos, que passou a ser consumido vorazmente no Brasil - ao ponto de já existir cinco elepês com suas obras entre nós.
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