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Aramis

Artigos por data (1990)

No campo de batalha

Com seu estilo blade runner, Doris Giesse faz carreira não só na televisão mas também na publicidade: terminou seu contrato de exclusividade com uma empresa e agora, antes de entrar em novos compromissos, quer desenvolver um projeto pessoal, do qual só revela o mínimo: "vídeo dança", com aspectos inéditos. Doris foi bastante assediada por políticos, em busca de sua imagem para angariar votos, mas, prudentemente, resistiu para não se queimar com esta clientela sazonal. xxx

Billy Idol ainda vive

Há algum tempo, ninguém daria um níquel pela sobrevivência de Billy Idol. O platinum superstar pop estava no fundo-do-poço das drogas, tão viciado e dependente que seu drama ganhou as manchetes dos jornais de todo o mundo.

O canto gaúcho de Maria Luiza

Maria Luiza Benitez - cujo elepê solo há muito era aguardado e que finalmente sai pela Quero-Quero, etiqueta de Gilberto Carvalho - é mais uma prova de vigor do canto gaúcho. Veterana de festivais nativistas que há duas décadas vem se realizando no Rio Grande do Sul, esta morena bonita, sensual e, especialmente afinada, reuniu uma seleção de músicas - transpondo fronteiras e incluindo composições de autores argentinos como "Zamba de Las Toderias" (Buenaventura Luna/F.

Bruce, da tela para a música

Assim como muitos cantores chegaram ao cinema - catipultuados [catapultados] por seu sucesso musical, há também vários atores que, estimulados pelo êxito nas telas também se arriscam a cometer gravações. Um dos mais recentes exemplos é Bruce Willis, conhecido pela série "A Gata e o Rato" mas que também vem fazendo longas de sucesso como "Duro de Matar", com sua segunda parte já estreando.

Gaúchos fazem filmes de valor e levaram prêmios de Brasília

Se compromissos oficiais não tivessem obrigado o escritor e poeta Carlos José Appel a retornar na segunda-feira a Porto Alegre - com escala no Rio de Janeiro, por certo que o Secretário da Cultura do Rio Grande do Sul estaria tão feliz como os cineastas de seu Estado que, no XXIII Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, viram reconhecidos seus filmes.

No campo de batalha

Embora sem ter obtido premiação, "Manhã", de José Henrique Nunes Pires e Norberto Verani Depizzolatti, teve acolhida simpática. A fotografia de Cido Marques, de Curitiba - funcionário da Cinemateca do Museu Guido Viaro - foi elogiada. Rodada em duas pequenas cidades do Interior catarinense - Rancho Queimado e Antiópolis, este curta inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade (roteirizado pelo gaúcho Tabajara Ruas, que já foi assessor da Fucucu, quando a mesma tinha um bom trabalho cultural) tem imagens belíssimas.

Os grandes registros dos anos 60 ressurgem em novas edições

Quatro volumes da coleção "Legendary Classics" são dedicados a gravações mais recentes - já dos anos 60. Com Pierre Monteux (1874-1964), regendo a Concertgebown de Amsterdan, numa gravação de julho de 1960, temos a Sinfonia nº 3 em Mi Bemol, Opus 65 - a chamada "Eroica" de Beethoven, em seus quatro movimentos. Completando o tempo total de 61'30, a "Marcha Fúnebre" do mesmo autor, numa gravação feita num ensaio, que traz a sinfonia numa leitura fiel à partitura e quase sem ruídos.

Dominguinhos, herdeiro fiel

Em "Gonzaga", uma das faixas do álbum "Luizinho de Gonzaga", com toda emotividade, Gonzaguinha diz: "Adeus Pai eu vou embora/Vou nas asas da asa branca/Vou levando sua benção/Deixo aqui meu coração. Mais do que um adeus, uma mensagem de que Gonzagão jamais será esquecido. Não só pelo filho querido, mas por outros que tiveram sua sombra amiga. Entre eles, talvez mais do que ninguém, o acordeonista-cantor-compositor Dominguinhos (José Domingos de Morais, Garanhuns, PE, 12/02/1941), que aos 7 anos ganhou de Gonzaga o seu primeiro estímulo.

Desafio hindu abrirá mostra que custará 20 mil dólares

Mesmo sendo um cinéfilo desde a infância, fã especialmente do cinema estrangeiro, o prefeito Jaime Lerner terá que estar descansado na noite do próximo dia 5, segunda-feira, para não dormir (ou sair durante a projeção) quando for assistir "O Mahabharata", que abrirá a extensão curitibana da XIV Mostra Internacional de Cinema - e que se estenderá por três semanas.

Um festival só para quem conhece inglês

"O Mahabharata", filme com quase três horas de projeção, que abrirá o segmento de Curitiba da XIV Mostra Internacional de Cinema - promoção que custará oficialmente Cr$ 2 milhões aos contribuintes curitibanos (embora, extra-oficialmente, já fale-se que o valor poderá chegar ao dobro) é uma adaptação cinematográfica de um poema épico hindu calcado num roteiro teatral de nove horas que Jean-Claude Carrière escreveu há seis anos para Peter Brook, 65 anos, um dos mais intelectualizadores diretores de teatro e cinema da Inglaterra, de quem, recentemente, aqui foi visto, com atraso de 11 anos, seu

Angel prepara o natal curitibano

Compensando algumas escolhas infelizes que fez para sua equipe - e cuja manutenção está prejudicando muitos projetos que já deveriam estar desenvolvidos - o prefeito Jaime Lerner teve também o bom senso de prestigiar pessoas que, desde sua primeira gestão, tem mostrado lealdade e, sobretudo, criatividade em diferentes funções. Um belo exemplo é o arquiteto Angel W.

Lubes buscando o mundial de Karatê

Os 25 anos da Academia Kodokan, a transcorrer no próximo dia 28 de novembro, poderão ter uma comemoração especial: a conquista do título mundial em karatê por um de seus alunos, Daniel Lubes; 23 anos. Coincidentemente, Daniel é um dos 5 filhos de Aldo Lubes, 51 anos, italiano de Milão, desde 1958 no Brasil e há 28 em Curitiba, quando chegou para gerenciar La Fontana de Trevi, de seus primos Mário Pautasso e Pino Lamarca.

No campo de batalha

Desde ontem a Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Cultural de Curitiba tem novo diretor administrativo-financeiro. A assistente social Amália Moreira Pascoal, 49 anos, ex-Sesc, e que ali se encontrava há pouco mais de um ano, demitiu-se (ou foi demitida, não se sabe, pois a notícia não teve o devido esclarecimento) do cargo. xxx

Meister, o homem do Teatro Guaíra

O Teatro Guaíra estaria hoje na Praça Ruy Barbosa se o governador Bento Munhoz da Rocha Neto não tivesse, em 1951, logo após sua posse, revisto o projeto e decidido que "em nome da cultura não se pode tirar uma praça da cidade". Se hoje, voltasse a Curitiba, o inesquecível estadista talvez até se arrependesse, tal a condição de mercado persa que a antiga praça foi transformada - hoje poluída como terminal rodoviário e um verdadeiro camelôdromo da cidade.

O pensamento vivo do mestre Rubens

Filho de alemães e suíços, poliglota, engenheiro há 42 anos e por 31 anos professor dos cursos de engenharia e arquitetura da Universidade Federal do Paraná, Rubens Meister é um profissional independente, sem papas na língua e que, com a dignidade que uma carreira brilhante lhe concede pode externar opiniões seguras sobre a profissão, o ensino e as falhas que vê na formação do arquiteto.

O marketing do suspense acima do "Ônus da prova"

Não basta editar bons títulos. É importante saber promovê-los.

O fórum para se conhecer o país

Para quem prefere o real ao invés da ficção, a José Olympio Editora está fazendo um lançamento do maior fôlego: uma coleção reunindo os debates do Fórum nacional "Idéias para a modernização do Brasil".

Lições de reportagens

Mais uma (importante) contribuição à bibliografia de jornalismo: "A Aventura da Reportagem" de Gilberto Dimenstein e Ricardo Kotscho (Novas Buscas em Comunicação, volume 38; 104 páginas, Cr$ 918,00, Summus Editorial).

Optimun! Um álbum com som curitibano

Para que o ano não termine sem que praticamente nada de importante tenha ganho a forma de disco em termos de música popular, dois fatos alvissareiros: após quase cinco anos de gestação, o combativo Hilton Barcelos, gaúcho de Porto Alegre, mas há mais de 30 em Curitiba, afinal conseguiu ver pronto o seu "Arquétipos", um projeto pessoal, feito com suor & personalidade.

"Carpe Dies", a poesia de Sérgio e os amigos

Paralelamente à produção do disco "Optimus in Habbeas Coppus", o engenheiro (e poeta) Sérgio Bittencourt também viabilizou uma coletânea de poetas paranaenses contemporâneos: "Carpe Dies" - inspirado em "A Sociedade dos Poetas Mortos" - está em fase final de produção, "dependendo apenas de um sopro de colaboração da Secretaria da Cultura para ganhar a impressão" diz Serginho, que anteriormente já havia financiado a edição de "Sete Quedas da Paixão" de Eduardo Hoffman, companheiro de corpo & versos.
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