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Aramis

Disco do Ano

Por uma feliz coincidência aparecem simultaneamente novos discos de compositores-instrumentistas e vocalistas que, de uma fora ou outra, estiveram integrados ao que de melhor aconteceu na MPB nos últimos 20 anos: o emocionante << Um Pouco de Ilusão >>, com Vinícius de Moraes e Toquinho (Ariola, abril/80) - que já registramos, em comentários especial (<< Tablóide >>, 26/4/80), mas que voltamos a aqui recomendar, por registar mais um momento nesta parceria tão importante; Antônio Carlos Jobim, parceiro do grande Vinícius em tantos momentos inesquecíveis, hoje, sem favor, um dos nomes mais importantes da música contemporânea. Finalmente tem o seu álbum duplo, << Terra Brasilis >> - gravado no ano passado, nos EUA, lançada pela WEA; Maurício Einhorn, 47 anos, mais de 3 mil horas de estúdio, mil faixas em gravação das mais diversas, finalmente naquele se pode classificar de seu primeiro álbum solo (<< ME >>, Clan/Continental, maio/80); e Egberto Gismonti, 36 anos, pianista de formação clássica, hoje a exemplo de Tom, Airto Moreira, Milton Nascimento e alguns outros, um compositor-(múltiplo) instrumentista de prestígio mundial. De todos, Gismonti é o mais jovem: não participou da Bossa Nova e sua formação foi em conservatório. Após uma curta presença nos estertores da época dos festivais (<< O Sonho >>, III FIC, 67), esteve no Exterior, como músico do grupo de Maria Laforête. Mas, não se prendendo a escolas, movimentos a grupos, Gismonti se fixou nos últimos 5 anos num trabalho sem limitações, que é cada vez mais amplo e emocionante em sua universidade/criatividade. De << Um Pouco de Ilusão >>, primeiro lp do catálogo nacional da Ariola - o segundo, Alceu Valença, já está nas lojas e mereceu registro no << Ligadão >> de sexta-feira - é, no mínimo, emocionante e documental. Todos sentimos que o poeta Vinícius está gravemente doente. Isto explica a sua presença em apenas algumas das faixas deste elepê - no terno << Gilda >>, uma valsa dedicada a sua atual esposa, professora e poliglota, companheira destas horas difíceis - até o chorinho << Caro Raul >>, com uma parte declamada, saudando pessoas tão queridas, lembradas também nos << Amigos Meus >>. Mas é << Por que Será >>, parceria da dupla com Carrinhos Vergueiro, que sentimos o grande momento deste elepê. Já gravado pelo próprio Carlinhos, há 3 anos, está música falando da dor da separação, retorna agora com maior intensidade. Assim como << Valsa do Bordel >>, censurada por 10 anos e que teve em Maria Creusa sua primeira intérprete tão logo foi liberada, também está belíssimo neste elepê, onde Toquinho divide parcerias com o baterista Mutinho (Lupicínio Rodrigues Sobrinho) - << Escravo da Alegria >> e << Oila >> (e Mutinho fez com Vinícius << Até Rolar Pelo Chão >>) e Quico (<< Minha Luz Apagou >>). << Samba Pro Endrigo >>, << Caros Amigos >> e << Golpe Errado >>, de Vinícius/Toquinho completam o disco, com arranjos magníficos de José Briamonte, presença de excelentes instrumentistas e ótima apresentação gráfica de Elifas Andreato. Aliás, um detalhe: a Elenco, de Aloysio de Oliveira, entrou no mercado com elepê reunindo Vinícius-Odete Lara. Agora, a Ariola não poderia ter melhor estréia. Hoje, quando se fala em Antônio Carlos (brasileiro de Almeida) Jobim, 53 anos, pelo menos 40 de música, torna-se difícil conter o entusiasmo. Do pianista que estudou com Joachim Koellreuter, Lucia Branco e, violão, com Tomas Terán, ao mais conhecido dos compositores brasileiros, houve uma sucessão de fatos que só o fizeram projetar-se e se firmar cada vez mais como o nosso mais criativo nome da MPB. Hoje, Tom pode viver tranqüilo, em sua contemplação ecológica , pois quase que mensalmente surge algumas nova gravação de uma de suas músicas - seja um Estocolmo, como << A Felicidade >>, registrado pelo baixista Neils-Hanning Pedersen (<< Jaywalkin >>, Inner City, 75) ou um novo arranjo para << Garota de Ipanema >> em mais um disco de um conjunto iniciando sua carreira. Assim, a responsabilidade de Tom, em fazer um disco, é sempre grande. Não faltam tantos medíocres e incompetentes, incapazes de entender toda extenção de seu talento, a lhe << cobrarem vanguardas, novidades, etc., não entendendo que Jobim já atingiu (praticamente) tudo que um autor pode pretender. Assim faz muito bem Tom quando grava um elepê descompromissado, quase brincadeira, como o que fez com Miúcha - e que a RCA editou há alguns meses. Paralelamente, trabalhando com seu amigo Claus Oggermann, um mestre em arranjos de cordas - mas claro que seguindo suas idéias (afinal Tom é um homem que conhece música profundamente) - fases de << Terra Brasilis >> um álbum indispensável em qualquer lista dos melhores do ano. Produzido por Aloysio de Oliveira, talvez o << record-man >> que melhor soube entender toda as potencialidades de Tom, com utilização de grande orquestra e liberdade de escolha de repertório, Tom fez agora o que Nara Leão tinha proposto há 10 anos: uma espécie de revisão brechteneana de alguns dos melhores momentos da Bossa Nova. Pois Nara (de quem, aliás, a Philips acabou de lançar o excelente << Com Açúcar, Com Afeto >>, aqui registrado há e semanas), quando em Paris, em 1970 gravou pela primeira vez as chamadas músicas da Bossa Nova - ela que foi tida e havida como musa do movimento. Dez anos depois da BN ter explodido, Nara, num álbum duplo, onde teve em Tuca (Valeniza Zagni da Silva, 1944-1978), violonista e compositora, um forte apoio instrumental, reinterpretou as músicas que mais marcaram o movimento. Agora é Tom no amadurecimento de 20 anos depois, que pela primeira vez grava músicas como << Vivo Sonhando >>, << Samba de Uma Noite Só >> (letra de Newton Mendonça, 1927-1960), << Dindi >> (letra de Aloysio de Oliveira), << Corcovado >>, << Desafinado >> (c/Newton), << Estrada do Sol >> (c/Dolores Duran), << Garota de Ipanema >>, << Se Todos Fossem Iguais A Você >>, << Modinha >> e << Estrada Branca >> (as 3 com letras de Vinícius) e << Sabiá >> (c/Chico Buarque) - alternando as interpretações em português ou inglês, então com as letras em versões de Gene Lees, que, a exemplo de Ray Gilbert, é um americano que tem sensibilidade para dizer em inglês o muito das letras destes parceiros de Tom. Mas o próprio Tom, já disse alguém, é hoje o melhor parceiro de si mesmo, o que mostra em << Você Vai Ver >> (nesta com participação de Ana , sua nova esposa), << Double Rainbow/Chovendo na Roseira >>), << Triste >>, << Wave >>, << Falando de Amor >> e >>TwoKites >> (Thigs in the Skies). Sendo um álbum destinado ao mercado internacional - mas sem perder a sua brasilidade, ao contrário, fidelíssimo ao nosso País a partir da capa, com um desenho de Paulinho Jobim, com 22 espécies de animais e tipos folclóricos em processo de desaparecimento, esta << Terra Brasilis >> justifica que as interpretações se alternem entre o instrumental e, quando vocais - com letras em inglês ou português. De qualquer forma, são momentos de perfeição e seria pleonasmo repetir elogios. João Luiz de Albuquerque, jornalista que acompanha há anos a carreira de Tom, sintetizou << Terra Brasilis >>: ao todo, 20 músicas, numa perfeita combinação de alguns dos seus maiores sucessos com quatro bem novas: << Falando de Amor >>, << Você Vai Ver >>, << Marina del Rey >> e << Two Kites >>. Na verdade, todas as fases de sua vida musical estão representadas neste álbum duplo, além de servir de amostra completa dos vários talentos de Tom: o compositor, letrista, músico, instrumentista e cantor. Ele canta 8 músicas em português, seis em inglês e as seis restantes receberam um tratamento instrumental. Para os chegados a números, lá vão mais outros: das 20,8 são assinadas pelo próprio Tom >>. Na nova composição, << Você Vai Ver >>, o dueto vocal de Tom e Ana Jobim, sua mulher. Mas, como diz Albuquerque, << em matéria de letra em inglês, nada melhor que << Two Kites >>. Escrita direto em inglês, não tem ainda uma versão brasileira, para desespero daqueles que acham este tipo de coisa um crime de lesa-pátria. Enfim, que sejam respeitadas todas as opiniões. << Two Kites >> tem toda a pinta de sucesso, com sua música ágil, de muito pique, alegre. A letra, descrita, cinematográfica, brejeira, trata de uma paquera engraçadissima, cheia de imagens poeticas, surrealistas, com Tom fazendo uma série de jogos de palavras. É a mais nova música favorita de Candice Bergman, amiga de Tom, para quem ele escreveu << Bonita >>. << Two Kites >> lembra-me: << Waves >>: originalmente lançada apenas em instrumental, nos EUA, só ganharia letra 2 anos depois - com o títulos de << Vou Te Contar >> e, como todas as músicas de Tom, se tornaria um clássico. Enfim, de << Terra Brasilis >> basta dizer: indispensável. E um dos melhores discos do ano. *** Ao decidir criar um selo alternativo, Hamilton Godoy, Rubinho e Luiz Chaves, do Zimbo Trio (que estão retornando de excursão a Alemanha), se propuseram, basicamente, a dar oportunidade aos instrumentistas, que apesar do talento até hoje não tiveram chances maiores. Com distribuição da Continental, o primeiro lançamento da Clam - mesmo nome da escola de música que o Zimbo mantém em São Paulo - foi o prórpio elepê do << Zimbo Trio >>, reaparecendo após um longo período de dedicar-se exclusivamente, através de seus integrantes, ao magistério. Com o flautista Carlos Poyares, a Real História do Choro >> foi um álbum duplo, documental para se conhecer melhor este gênero. Um novo lp do Zimbo - desta vez com a participação do saxofonista Sonny Stitts, o excelente trio de violão D`Alma e o compacto de Tatá Guarnieri foram outras edições da Clam. Agora, temos um novo e fundamental disco: << ME - Maurício Einhorn >>. Um dos raros executantes de harmônicas-de-boca no Brasil, tendo acompanhado a Bossa Nova desde os seus primórdios, participação em mais de mil gravações (que ele tem, caso raro, talvez único, na história da MPB, anotados cuidadosamente) dos mais diferentes artistas. Maurício tem uma discografia irregular, quando merecia um maior destaque. Se o paulista Omar Zaidam, hoje afastado da música, fez nos anos 60, três elepês na RGE, como solista de harmônica-de-boca, era injusto que Einhorn não tivesse sua chance. Amigo de seu ex-mestre (via disco) Toots Thielemans - com quem se apresentou no programa de abertura do Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, Maurício havia gravado há 14 anos um elepê histórico, << Tempo Feliz >> (Forma, 1966, produção de Roberto Quartim), dividido com Bandem Powell, e que a Polygram reeditou há 2 anos, em sua << Fora de Séries >>. Com << Os Gatos >>, de seu parceiro e ex-amigo Durval Ferreira, participou de 3 elepês históricos; com João Donato fez um elepê nos EUA e, há 4 anos, foi o solista de 12 canções premiadas com o Oscar, que a Polygram, astuciosamente, lançou com o título de << The Winners >>, relegando o nome de Ainhorn em letras microscópicas. Assim, se os solos de Maurício estão em centenas de gravações, pois sempre que se pensa na harmoniosa o seu nome é lembrado, faltava um disco em que ele pudesse ter o merecido destaque. E coube ao alemão Claus Schreiner, uma espécie de << brazilianista >> de nossa MPB - autor de um livro a respeito editado na Europa, com grande sucesso - dar condições para que junto com Nelson Ayres (teclados), Roberto Sion (flautas, sax-alto e soprano), Luizão (baixo elétrico), Paulo Braga, Gege e Marku (bateria) e Sebastião Tapajós (violão), Einhorn gravasse no estúdio Hawai, em junho/79, as 10 faixas deste elepê, que sai no Brasil pela Clam, e no exterior, será editada através da Tropical Music. Schreiner, empresário do violonista Sebastião Tapajós, com vários elepês editados pela RCA na Europa (mas que no Brasil deve ter seu próximo lp lançado pela Clam), acredita em Einhorn e pretende levá-lo a Europa, dando uma oportunidade que há muito merece. Aqui, ainda não teve o reconhecimento merecido, apesar de quase 100 composições, incluindo êxitos que mereceram diversas gravações como suas parcerias com Durval Ferreira (<< Batida Diferente >>, << Tristeza de Nós Dois >>, Estamos Aí >>), Arnaldo Costa (<< Alvorada >>), entre outras. Com uma obra tão extensa, Einhorn teve certa dificuldade para selecionar as faixas para este seu lp: assim, ao lado de 5 músicas conhecidas, como as já referidas, incluiu também algumas das muitas inéditas, cujos títulos mostram o seu espírito bem humorado e trocadilhista: << Sarro >> (parceria com Arnaldo Costa), << Brinquedo >> (Toy) parceria com José Schttini; << Jóia >> (toy), parceria com Alberto Arantes (também em << Sketch >>); << limbo >> (theme from Ron carter and Jim Hall) ou << Claus >>, homenagem a Schreiner, parceria com o curitibano Celso Loch. Einhorn é sobretudo um instrumentista de formação jazzistica, que, a exemplo de << Toots >> Theilemans, consegue obter efeitos extraordinários de um instrumento injustamente marginalizado - e com poucos executantes. A audição desteceu lp permite que se amplie a visão de seu trabalho - que os curitibanos já tiveram oportunidades de apreciar por tantas vezes (e que veremos, temos certeza, muitas outras ainda). Integrado a um grupo de excelente profissionais, Maurício nos oferece um dos melhores discos instrumentais do ano, como nos textos de contracapa, salientaram o crítico José Domingos Raffaelli (agora de volta às paginas de O ESTADO), o pintor Leonel Brayner, ex-residente em Curitiba, hoje em Salvador (e grande amigo de Maurício), além de depoimentos do próprio instrumentista, seu produtor e este colunista. *** Aos 36 anos, Egberto Gismonti atingiu uma posição que raros outros compositores-instrumentistas conseguiram: saído de uma formação erudita-acadêmica, passou rapidamente pelo crepúsculo dos festivais e, sem concessões, vem fazendo uma das carreiras mais admiráveis. Hoje requisitado, para uma média de 100 apresentações por ano no Exterior, contratado pela ECM para fazer de um a dois elepês destinados ao mercado internacional - e no Brasil exclusivo da Odeon, Gismonti tem viajado intensamente. Em 77, seu << Dança das Cabeças >>, onde tocando piano, flauta e violão, tinha apenas o apoio de Nana Vasconcelos (hoje um percussionista de prestígio mundial, com dois elepês solos já editados aqui pela RCM/WEA), Gismonti se projetou como o realizador do << disco do ano >> na opinião imparcial da << Stereo Review >>. Após aquele elepê, Gismonti já gravou seis ou sete outros, alguns ainda inéditos entre nós. Cada vez que se ouve um elepê de Gismonti, com toda sua dimensão de múltiplo caçador de sons & formas musicais - e se julga tê-lo absorvido já deu um passo adiante. Acusado de hermético e ignorado por muitos, durante alguns anos, hoje Gismonti começa a encontrar no Brasil o reconhecimento que, pessoalmente, sempre o merecedor - desde 1967, quando o seu << Sonho >> já nos emocionantes. Viajando mais de 7 meses por ano pelo Exterior (acaba de retornar do Japão, participou do Festival de Jazz, em SP e após uma excursão por algumas cidades brasileiras vai aos EUA), Gismonti não perde sua brasilidade. << Carmo >>, em 1978, era uma singela homenagem a sua cidade Natal, no Interior do Rio, gravando até o hino da cidade, composição de um de seus tios, mestre-de-banda e que foi sua primeira influência. Assim, ao lado do som internacional, muitas vezes de difícil assimilação por alguns ouvidos, também bem a brasileiríssima simplicidade, a honestidade de se manter fiel ao seu País - como é Tom, ao contrário dos Sérgio Mendes da vida. << Circense >> (Odeon, 31CO64422861, abril/80) é mais uma prova disto. Gravado em sessões intercaladas, conforme seus compromissos permitiam, é entretanto, um dos discos de maior unidade. Acompanhado do << Jornal Caipira >>, que atinge o número 3 (os anteriores vieram com seus lps << No Caipira >> (78) e << Sol do Meio Dia >> (79) - este segundo lançado também no Exterior), uma publicação de 12 páginas, formato tablóide, com textos, fotos, ilustrações dos mais interessantes, << Circense >> é um pouco do que Gismonti tem feito nos últimos anos: nas estradas do mundo, sozinho ou com seus companheiros da << Academia de Danças >>. A produção gráfica deste elepê (Tadeu Valerio) vale, tranqüilamente, a indicação a melhor do ano: a capa traz uma << janela >>, onde surge parte do rosto simpático e amigo de Gismonti. Dentro, afora a capa-envólucro, uma imagens em movimento. Enfim, uma criação original, bem bolada e acabada, como tudo que Gismonti propõe. Musicalmente, falar em Gismontié chover no molhado: no piano, violão e flauta (da mais tecnicamente perfeita as indígenas, que passou a curtir). Gismonti é um músicointensamente rico - comparável, em nosso entender, a um Hermeto Paschoal e, de outra forma, a Tom. << Karatê >> é a faixa que abre o disco, seguido de << Cego Aderaldo >> (onde o músico indiano L. Shankar teve participação especial), << Mágico >> e << Palhaço >> (nesta parceria com Geraldo E. carneiro) no lado A. No lado B, << Tá Boa Santa >>, Equilibrista >> e << Ciranda >>, exclusivamente instrumentais. << Mas que a Paixão >>, com letra de João Carlos Pádua, traz Gismonti também cantando de uma forma ajustada e afinada. Há o som mais internacional e o frevo, há o Brasil e o mundo, há campo, mar, ar, gente, pessoas, amor, intensidade em Gismonti - um músico-compositor de dimensão extraordinária, cada vez melhor. Ouvir Vinícius-Toquinho (<< Um Pouco de Ilusão >>), Tom (<< Terra Brasilis >>), Maurício Einhorn e Egberto Gismonti é sentir o quanto temos de talentos musicais. E são discos absolutamente indispensáveis a quem se interessa pelo que há de importante. Enfim, que valem tranqüilamente o que custam. FOTO LEGENDA 1- Maurício Einhorn ME FOTO LEGENDA 2- Circense Egberto Gismonti FOTO LEGENDA 3- Terra Brasilis
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Jornal da Música
1
18/05/1980

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