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A poesia de Aranha e de Marcus Accioly

A poesia é necessária e, felizmente, bons autores se revezam. Desde clássicos até novos talentos - todos sempre merecedores de saudação com entusiasmo. Por exemplo, somente agora, mais de 60 anos depois de escritos, podemos conhecer os poemas de Luís Aranha. Paulistano, nascido em 1901, Aranha começou a escrever aos 20 anos. Misteriosamente abandonou a poesia e ingressou na carreira diplomática em 1922. Nunca mais escreveu e seus poemas foram quase esquecidos.

Artigo em 25.11.1984

A literatura israelense é pouco difundida no Brasil, apesar da força cultural da colônia israelita. Por isto, merece destaque o lançamento de "O Amante" (The Lover) que A.B. Yeochua (Jerusalém,1936) escreveu em 1977 e que tem recebido elogios internacionais. Esta obra, agora publicada pela Summus Editorial, é ambientada em Israel, após a Guerra do Yom Kippur, quando o amante de uma mulher desaparece, dando a impressão de que seriam resolvidas as perturbações de um casamento. Uma ilusão: a ausência só serve para ampliar sua influência e o marido empreende a procura do amante.

O real que mais parece a ficção

Entre muita ficção, três livros com personagens reais - todos lançamentos da Record. De princípio. "O dia em que Lincoln foi assassinado" de Jim Bishop tradução de Pinheiros de Lemos, 314 páginas), onde nos leva a acompanhar o dia 14 de abril de 1865, quando o ator shakespereano Joh Wilkes Booth (1838-1865) assassinou o presidente Abraham Lincoln (1809-1865), no Teatro Ford.

Palmério, autor dos confins

A comadre Célia Novaes Lazarotto, esposa e companheira do grande Poty há mais de 30 anos, costuma contar que Mário Palmério é um homem tão estranho que ao publicar seu segundo romance, "Chapadão do Bugre", em 1956, fez questão que não só a capa fosse feita pelo seu amigo Poty, como também exigiu do editor José Olympio que fosse utilizada a mesma gráfica, os mesmos profissionais que, meses antes, havia produzido industrialmente o seu primeiro livro - "Vila dos Confins". Afinal, aquele romance lançado há 28 anso passados se constituiu num dos maiores sucessos literários dos anos 50.

Memórias de Bukowski

A Brasiliense está aproveitando o filão que descobriu: a literatura beat e os autores malditos. Assim, novo livro de Charles Bukowski aparece em sua coleção "Circo de Letras": "Misto Quente - A Juventude de Henry Chinaski" de Charles Bukowski (tradução de Luiz Antônio Sampaio Chagas, 263 páginas, Cr$ 10 mil).

Ler para crer

Vai por aí um ano: o telefone tocou, era um deputado que queria ir à Ilha falar comigo. Pelo nome, Mário Palmério, não pertencia à que um velho amigo chama a "minha bancada" - e que aliás anda muito desfalcada , ultimamente...Não dou sorte para reeleição. Declarei que receberia com muito prazer Sua Excelência - e fiquei pensando que é que Sua Excelência queria comigo. A hora era de crise política e, pelas informações que tomei, nós dois nos situávamos nos pólos opostos dessa mesma crise.

Contos de mineiro

E`streando literariamente em 1981 com o livro "Confidências do viúvo", o escritor mineiro Orlando Bastos obteve consagração imediata: a obra mereceu o prêmio "Galeão Coutinho", outorgado pela União Brasileira de Escritores, além de referências elogiosas de críticos como Antônio Houaiss e Alfredo Bossi. Agora, uma oportunidade de cotejar o talento (ou não) de Bastos: está saindo pela Ática o livro "De repente, às três da tarde", reunindo novos contos.

A obra de Steinbeck

A Editora Record vem relançando no Brasil toda a obra de um dos mais importantes escritores contemporâneos: John Steibeck. Assim já reapareceram "Luta Incerta", "A Pérola" (que motivou um dos mais belos filmes de Emílio "Índio" Fernandes), o clássico "As Vinhas da Ira" (transformado numa obra-prima cinematográfica por John Ford), "A Leste do Edem" (que Elia Kazan levou ao cinema, em 1954, com James Deanem seu primeiro papel principal), "Doce Quinta-feira", "Boêmios Errantes" entre outros.

Iniciação a Einstein

Mais quatro títulos nas coleções de cuca da Brasiliense, em formato de bolso - Cr$ 2.900,00 cada (portanto, mais barato do que qualquer revista de atualidade). Na coleção "Primeiros Passos", "O que é filatelia" de Raymundo Galvão de Queiroz e "O que é Psicanálise" (2a. visão) de Oscar Cesarotto/Márcio Leite. Na coleção "Encanto Radical", a biografia de Albert Einstein, por Harvey R. Brown. E em "Tudo é História", o interesantíssimo ensaio de Paulo T. C.

Tonico-Tinoco em livro

Publicada há menos de um mês, a "Bibliografia da Música Popular Brasileira", do professor Alceu Schwaab (edição do autor, capa de Álvaro Borges), já surgiu sem que dela constasse quase uma dezena de novos títulos sobre a nossa MPB. Explica-se: após anos de jejum total em termos de bibliografia sobre nossa música, o cardápio é apetitoso: ensaios, biografias, teses ou simples depoimentos sobre compositores, intérpretes, instrumentistas e períodos sobre a nossa música tem aparecido regularmente.
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