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Aramis

Disquinhos

Um dos aspectos mais fascinantes aos que se dedicam ao encantador trabalho - ou missão - de produzir livros, discos e demais entretenimentos para a infância, está na colocação dos animais como símbolo dos valores, dos significados morais, dos ensinamentos de nosso mundo. E os bichinhos, em sua ingenuidade, em suas identificações - o leão com a força, o macaco com a esperteza, a tartaruga com a experiência, o coelho com a rapidez, etc., servem, perfeitamente, a esta criações. E a "titia" Elza Fiusa, contratada durante alguns anos da gravadora Continental, para orientar a coleção "Disquinhos" , sabe, como poucas, criar belas e enternecedoras estórias de animais, todas repletas de ensinamento e que, nas interpretações do "Elenco Continental", narradas por titia Simone Moraes, são, musicalmente perfeitas com os arranjos e orquestrações do maestro Radamés Gnattali. Isso tudo faz com que os "disquinhos", produzidos há 15 ou 10 anos, continuem, hoje, tão atuais e enternecedores como na época em que foram lançadas. O que explica (e justifica) sua continuidade em catálogo, sempre chegando as criancinhas de todo o País - o que não impede a gravadora de se preocupar com novas produções. Escritas por Elza Fiusa, são, por exemplo, as estórias d`" O Macaquinho Travesso", "Dona Coelha e Seus Filhotes" e a adaptação de "A Galinha Ruiva" ou "O Violinista e o Gato". Já a fábula sobre "O Leão e a Cobra" é de autoria de Dominicio Augusto e Nelly Martins, tendo também profundos ensinamentos. Enfim, são estórias, musicadas com grande cuidado - e que enternecem a todas as criancinhas (e também os adultos) que as escutam. FOTO LEGENDA- O Macaquinho Travêsso FOTO LEGENDA1- A Galinha Ruiva FOTO LEGENDA2- O Leão e a Cobra FOTO LEGENDA3- O Violinista e o Gato FOTO LEGENDA4- Dona Onça e seus Filhotes TEATRO INFANTIL O Grupo Teatro Elegante Amarelo convida as crianças e jovens de Curitiba para assistir a peça musical de Ronaldo Ciambroni "Menino Não Entra. Menina Não Entra", no Teatro do Paiol todos os sábados e domingos às 15 horas a partir de 5 de junho. No elenco estão: Rosete Fischer, Célia Ferreira, Solange Stofella, Amouri Mocelin, Renato Ferreira Alexandre Luz e Luiz Henrique Rossoni, sob direção de Nenn Rahn auxiliado por Eliane Berger. Participação especial do Grupo Yrynus e Guerra Fria: cenários de Sérgio Pereira e preparação de atores Ricardo - Neto; Sonoplastia será executada por Célia Borella, também responsável pela produção e divulgação. O CACHORRINHO SAMBA RETORNA (NA FLORESTA E NA FAZENDA) A senhora Maria José Dupre foi, nos últimos anos, uma das revelações como autora de livros destinados aos pequenos leitores. E agora, com "O Cachorrinho Samba na Floresta" e "O Cachorrinho Samba na Fazenda", a Editora Ática encerra a coleção iniciada com "O Cachorrinho Samba", "A Montanha Encantada" e "A Mina de Ouro". Todos com excelentes tratamento gráfico, onde se destacam as ilustrações coloridas de Adelfo M. Suzuki, que recriam visualmente e valorizam a magia do texto. Tanto "O Cachorrinho Samba na Floresta" como "O Cachorrinho Samba na Fazenda" tem as mesmas características dos volumes anteriores, que encantam o existente leitor infantil: muita aventura, muita fantasia, muita cor; linguagem simples, clara e envolvente; tema, costumes e ambientação bem brasileira. E sempre com o mesmo objetivo: despertar na criança o gosto pela leitura. "O Cachorrinho Samba na Fazenda" tem 80 páginas e, "O Cachorrinho Samba na Floresta" é um pouco mais "gordinho": 112 páginas. Mas ambos custam baratinho: apenas Cr$ 20,00.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
No Mundo do Cazuza
1
05/06/1977
A ilustração da Dona Coelha e seus Filhotes é ilustração de Adelfo suzuki?comprei esse disquinho para minhas filhas qdo pequenas e depois para minhas netas.O desenho da coelha é tão linda que acho que acho que comprei pela simpatia da ilustração.Achei este artigo pois estava pesquisando pelo google o nome de Adelfo que foi vizinho por um período de minha família em um sítio de São Paulo depois mudaram de endereço e nunca mais tive notícias.Até que há uns dez anos ví uma notícia no jornal sobre premiação de ilustração de capa de livros no México onde encontrei o nome dele e imediatamente liguei para minhas irmãs e contar a grande novidade e surpresa em saber sobre a profissão seguida por ele.Pois naquela época ele já era um rapaz de talvez uns dezesete anos e era costume álbum de recordações aonde os amigos faziam dedicatórias e desenhos,pois ele havia feito para uma de minhas irmãs da mesma faixa etária numa página um desenho simples de um sapinho pulando sob umas folhagens em nankin que apesar ou por ser criança aquela imagem me impressionou tanto que ficou gravado em minha memória.E depois saber de tantas capas desenhadas por ele é uma alegria muito grande.Obrigada

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