Grace Moore, a atriz que acompanhava Walt
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de junho de 1990
Sobre Walt Disney não é preciso falar muito. Sua obra foi tão importante para o cinema que seu nome se tornou sinônimo de desenho animado. Corre, inclusive, a lenda, de que não morreu em 15 de dezembro de 1966. Ao ser confirmado que estava com câncer, em estágio terminal, providenciou para ser congelado e permanecer numa câmara frigorifica até o dia em que, descoberto um método seguro de tratamento, possa vir a ser ressuscitado, operado e ganhar mais alguns anos de vida. Nem que seja no próximo século.
Já Grace Moore, que o acompanhou em sua viagem a Buenos Aires - e que esteve ao seu lado no Cassino Ahu - é pouco conhecida das novas gerações. Nascida numa pequena vila do Tennessee, Stalbown, em 5 de dezembro de 1901, sua voz de soprano a fez ser uma atriz-cantora com atuação tanto na Broadway e filmes de Hollywood, como em montagens do Metropolitan Opera (1928-1931). Na Broadway, participou de duas edições de "Music Box Revues" e no cinema, após "A Lady's Morais" e "Lua Nova" (New Moon, 1930, de Jack Conway - 1887-1952), se consagra com seu terceiro filme - "Uma Noite de Amor" (One Nigth of Love), de Vitor Schertzinger (1888-1941) no qual cantava dois standards - "Stars in My Eyes" e "I'll Take Romance". Grace faria ainda quatro filmes ("Love me Forever", "The King Steps Out", "When You're in Love" e "I'll Take Romance"). Escreveu uma autobiografia ("You're Only Human Once", 1944) e sua vida inspirou o filme "Gloriosa Consagração" (So This Is Love, 53, de Gordon Douglas), no qual Kathry Grayson interpretou Miss Moore.
Ela morreu num desfiladeiro, quando esquiava próximo a Copenhague, na Dinamarca, em 26 de janeiro de 1947. Seis anos, portanto, após ter passado por Curitiba.
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