Observatório
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de janeiro de 1982
O prefeito Voldimir Maistrovicz, de Apucarana, começou o ano com muito entusiasmo: o atleta Cláudio Ribeiro (Não confundir com o [alegre]radialista, produtor de “Cidade dos Olhos Abertos” da Rádio Cidade) representando na corrida de São Silvestre e agora vai a competições internacionais, no Uruguai e Itália. Voldimir, filho de imigrantes alemães, único prefeito solteiro do Paraná, tem dupla razão da alegria: além de Ribeiro ser uma espécie de “garoto propaganda” da política de estímulo aos esportes que a sya municipalidade vem desenvolvendo, ele é também companheiro de atletismo do próprio prefeito que, todas as manhãs, não dispensa seu cooper e, após o expediente, pratica arremesso de disco – já tendo conquistado alguns títulos nesta modalidade atlética.
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Comunicativo, inovador, Voldimir Maistrovicz vem se revelando um político e administrador de futuro – o que o faz um nome potencial para vir a ocupar uma vaga na Assembléia Legislativa. Bem relacionado nos meios diplomáticos já esteve a convite, duas vezes, na República Federal da Alemanha para participar de programas de treinamento de líderes municipais e quando de sua última viagem a Europa foi, por conta própria, a Itália. Estava no Vaticano, na praça São Pedro, esperando para ver o Papa João Paulo II, quando houve o atentado ao Sumo Pontífice “Foi um momento de terror” diz Voldimir – sempre que os amigos pedem para ele relembrar o acontecimento.
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TRINTA e dois anos de serviço público, nenhuma falta, somente elogios nas folhas de serviços. Eis, com orgulho, o que os dois mais antigos patrulheiros rodoviários do Paraná comemoraram ontem. Foi a 13 de janeiro de 1950, uma sexta-feira chuvosa, quando Arnaldo Posselt, hoje com 59 anos e Benedito Pires de Lima, 65, entraram no pequeno núcleo da Polícia Rodoviária Federal que havia sido implantada [houve] anos antes para fiscalizar a “Estrada da Ribeira” – então a única rodovia federal no Estado do Paraná. Ao longo destes 32 anos, Arnaldo e Benedito viram a malha rodoviária do Estado crescer, atenderam milhares de acidentes, socorreram muitas vítimas e acumularam muitas amizades. Embora ambos tendo tempo de sobra prara aposentadoria – computando-se as licenças-prêmios não gozadas e outras vantagens, ambos continuamna PRF: Arnaldo é há 18 anos o chefe da Patrulha, só se afastando nas férias regulamentares – quando se dedica ao seu esporte favorito, caçadas no Paraguai. Já Benedito Lima, o gordo e comunicativo patrulheiro, depois de passar por vários núcleos é hoje o chefe da secção de informações da PRF.
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