TEATRO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de março de 1973
Considerado um dos "grandes" do cinema francês, filho do grande pintor impressionista Augusto Renoir e irmão de Pierre Renoir teve um de seus filmes mais famosos - "Une Partie de Campagne" (amanhã, 16 horas, Teatro do paiol), selecionado para a mostra Tesouros da Cinemateca Francesa. Combatente na primeira guerra mundial em 1951 foi ferido numa perna, mas retornou a frente como observador da aviação e novamente foi ferido. O longo período de convalescença o fez um consumidor dos primeiros filmes de Chaplin (foto) e em 1923 iniciou sua carreira como roteirista ("Catherine", de Albert Dieudonne"). Sua primeira direção foi no ano seguinte; "La Fille de l'eau" e em seu segundo longa-metragem, "Nana" (1926) já era saudado com entusiasmo. Em sua filmografia - das mais respeitáveis, embora não seja extensa - contam-se alguns dos grandes momentos do cinema mundial: contam-se alguns dos grandes momentos do cinema mundial: "La Petite marchande d'allemuttes" (1928), "La Chienne" (1931), "A Grande Ilusão" (La Grande Illusion, 1937), "A Besta Humana" (La Bete Humaine, 1937), "As Regras do Jogo" (La Regle Du Jeu, 1939), "Le Carosse d'Or" (1925) e "Le Déjeuner Su L'Hurbe" (1959), todos realizados na França, e exceção de "Le Carrosse D'Or", filmado na Itália. Em seu período americano (1940-50), fez duas obras marcantes: "Esta Terra é Minha"(This Land Is Mine, 1943) e "Amor à Terra" (The Southerner, 1945). "Une partie de campagne" constitui em sua obra um parênteses na linha engajada que ele havia dotado nos anos 30: rodou apenas as seqüências exteriores, sendo o filme concluído 10 anos depois.
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