É tempo do Papa (III)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de julho de 1980
Todos os problemas e aspectos relacionados à visita do Papa às 13 cidades brasileiras, iniciada ontem, foram demoradamente estudados. Mas para muitos foi difícil 0 senão impossível - encontrar a solução ideal. Um exemplo, pequeno mas significativo, é o caso das centenas - em alguns casos milhares - de veículos, especialmente ônibus, que chegarão nas cidades, em Curitiba já a partir de quinta-feira, trazendo idéias de outras cidades e Estados, decididos a qualquer preço ver o Papa passar. Obviamente, os veículos não poderão permanecer estacionados nas ruas centrais, pois congestionariam ainda mais o tráfego. Também não podem deixar de pelo menos circular duas vezes - para desembarcar os passageiros e apanhá-los, finda a visita. Assim, onde vão ficar os ônibus, utilitários e automóveis? Possivelmente a quilômetros do centro da cidade.
Mas no domingo, após a missa, os veículos voltarão ao centro para apanhar seus passageiros. Imagine-se o movimento, a confusão e a necessidade que o Detran e Batalhão de Controle de Trânsito terão de armar esquemas especiais. Aliás, já planejados, mas cujos resultados somente serão testados na ocasião.
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