A teoria Bettoni
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de novembro de 1977
Um professor curitibano, Jacob Dorival Bettoni, 39 anos, apresentou uma das teses polêmicas no XIII Congresso Nacional de Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental, realizado na semana passada. Bettoni refere-se a uma teoria substitutiva do inconsciente mais adequada ao atual estágio evolutivo e segundo o autor, "é semelhante a de Copérnico, pois o inconsciente punha a imaginação como vítima de um sistema nervoso, fugindo e livrando-se de estímulos".
A teoria de Bettoni reconhece a imaginação como autora e um sistema nervoso essencialmente ativo. Embora bastante complexa, a teoria de Bettoni propõe os conceitos de atividade e seletividade de consciência e expansão da imaginação.
Dorival Bettoni diz que sua teoria baseou-se na recente compreensão da memória em termos neuroquímicos, em experimentos como os do francês Bernare Agranoff sobre a memória, na informática, em pesquisas com biofeedback, eletroencefalogramas, (hipnoses(, etc.
Com amplos argumentos, Bettoni está entusiasmado com a aceitação que a mesma, segundo ele, obteve no Congresso. E coloca-se à disposição dos interessados em debatê-la e trocar idéias em seu intrincado cipoal científico. Aqui fica o registro.
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