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Aramis

A teoria Bettoni

Um professor curitibano, Jacob Dorival Bettoni, 39 anos, apresentou uma das teses polêmicas no XIII Congresso Nacional de Neurologia, Psiquiatria e Higiene Mental, realizado na semana passada. Bettoni refere-se a uma teoria substitutiva do inconsciente mais adequada ao atual estágio evolutivo e segundo o autor, "é semelhante a de Copérnico, pois o inconsciente punha a imaginação como vítima de um sistema nervoso, fugindo e livrando-se de estímulos". A teoria de Bettoni reconhece a imaginação como autora e um sistema nervoso essencialmente ativo. Embora bastante complexa, a teoria de Bettoni propõe os conceitos de atividade e seletividade de consciência e expansão da imaginação. Dorival Bettoni diz que sua teoria baseou-se na recente compreensão da memória em termos neuroquímicos, em experimentos como os do francês Bernare Agranoff sobre a memória, na informática, em pesquisas com biofeedback, eletroencefalogramas, (hipnoses(, etc. Com amplos argumentos, Bettoni está entusiasmado com a aceitação que a mesma, segundo ele, obteve no Congresso. E coloca-se à disposição dos interessados em debatê-la e trocar idéias em seu intrincado cipoal científico. Aqui fica o registro.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
05/11/1977

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