Terra para a BR-227
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de janeiro de 1977
A construção de uma rodovia oferece diferentes desafios técnicos aos empreiteiros. A duplicação da BR-277, entre Paranaguá-Curitiba, que agora, finalmente, tem início, com a aplicação inicial de Cr$ 100 milhões, durante 1977, começa a movimentar centenas de homens e dezenas de máquinas de quatro grandes empreiteiras - Castilho de Porto Alegre, C.R. Almeida, Gaspar (obras de arte) e Proenge (consultoria e fiscalização). As primeiras máquinas já estão em alguns trechos, as empreiteiras Castilho e C.R. Almeida instalam seus equipamentos e as obras estarão em pleno desenvolvimento a partir das próximas semanas.
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Para a Castilho, tradicional empreiteira gaúcha, que venceu a concorrência para execução do trecho entre os km 58/86, um dos primeiros problemas está em conseguir terra de boa qualidade para utilizar em vários trechos no primeiro trecho da rodovia, em direção a Paranaguá. A partir do Jardim Santa Bárbara e até adiante da Academia Militar do Guatupê, ou sejam, numa extensão de quase 20 km, inexistem morros às margens da rodovia, que possam fornecer terra para utilização na compactação primária. A solução então é procurar nas proximidades terrenos com elevações e cujos proprietários desejem, gratuitamente, uma terraplenagem. Assim, eis uma oportunidade, única a quem tem imóveis ao redor dos primeiros 20 km da BR-277, saindo de Curitiba: o DNER necessita mais de 800 mil metros cúbicos de terra para colocá-los nos pontos mais baixos da segunda pista. Interessados poderão dirigir-se ao escritório de fiscalização da obra junto a sede, do 9o DRF-DNER, na Avenida Victor do Amaral.
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O prazo de conclusão da 2a pista, entre Paranaguá Curitiba, é de 3 anos.
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