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Aramis

"Yellow Kid" para Aizen

Adolfo Aizen, pioneiro das histórias em quadrinhos no Brasil e presidente da Ebal, mereceu uma justa homenagem: ganhou o prêmio Yellow Kid, durante o 11º Congresso Internacional de Histórias em Quadrinhos, de Luca, Itália, na primeira quinzena de novembro. Aizen não estava no Congresso e quem recebeu a estatueta do "Yellow Kid", em seu nome, foi o desenhista Jayme Cortez, de São Paulo. A comissão julgadora do Congresso de Lucca, este ano, foi integrada pelos seguintes expertes: Alberto Brescia (Argentina), Rinaldo Traini (Itália), Claude Moliterni (França), Álvaro de Moya (Brasil), David Pascal (EUA) e Hugo Pratt (Itália), que deram o "Yellow Kid" a Aizen, por "uma vida dedicada aos Quadrinhos", Aizen, em 1934, lançou o "Suplemento Juvenil", considerado o primeiro jornal-revista especializado apenas em quadrinhos. Logo depois, vieram "Mirim" e "O Lobinho". Há 30 anos fundou a Editora Brasil-América, responsável pelo lançamento de "O Herói", "Edição Maravilhosa", "Epopéia", "Batman", "Tarzan", "Superman", "Ciência em Quadrinhos", "Série Sagrada", "Cinemin", "Tom & Jerry", "Mindinho", entre outras. Ultimamente, Aizen vem lançando a Coleção Nostalgia - livros de luxo, com reedições de histórias clássicas, onde já publicou "Flash Gordon no Planeta Mongo", "Flash Gordon no Reino das Cavernas", "Príncipe Valente nos Tempos do Rei Arthur", "Jim das Selvas", "Mandrake" e "Tarzan". Aizen, personalidade de extraordinária simpatia, quando pais e educadores atacavam as HQ (hoje reconhecidas por todos em sua importância didática de comunicação) fez questão de elevá-los, mostrando que os quadrinhos poderiam ser melhor aproveitados. Lançou, assim, "Edição Maravilhosa" (quadranizações cuidadas de romances brasileiros e estrangeiros). "Série Sagrada" (quadrinização de vidas importantes para Igreja Católica), o Antigo e o Novo Testamento, em quadrinhos; "Grandes Figuras" (quadranizações de biografias de grandes vultos da nossa história), "Ciência em Quadrinho" (quadrinização de fatos científicos).
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
19/11/1975

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