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Aramis

Loteria Esportiva

A Caixa Econômica Federal vem se destacando entre as entidades oficiais de crédito pelo alto gabarito de suas publicações. Prestigiando os artistas plásticos brasileiros, a Loteria Federal tem adquirido telas dos maiores pintores de nosso País para ilustrar as emissões dos grandes prêmios (Natal, São João etc) e com isto o acervo artístico da CEF hoje já é dos maiores. Agora, a Caixa vem de editar um ilustrado folheto colorido de 28x28 cmc, 16 páginas sobre a Loteria Esportiva do Brasil. Em três idiomas (português, inglês e espanhol) a publicacão faz um histórico da propria caixa e da Loteria Federal, trazendo dezenas de importantes informações. Por exemplo, nos 12 anos que a CEF vem administrando a Loteria Federal, hoje com mais de 4 mil revendedores em todo o País, foram vendidos 125.241.000 bilhetes. Já a Loteria Esportiva cobre hoje 917 municipios brasileiros, com uma rede de quase 4.500 revendedores. Só em 1973, a arrecadação de apostas atingiu Cr$ 2 bilhões e 300 milhões. Também em 1973 o valor da aposta média por cartão foi de Cr$ 5,40, superando em 8,3% o valor registrado em 1972. De seu início em 1970 até dezembro de 1973 a Loteria Esportiva já havia arrecadado 6 bilhões e 128 milhões de cruzeiros. Quase metade desta arrecadação ou seja exatamente 46% foi destinado a programas de assistência social. Até hoje 175.070 pessoas foram premiadas. E os maiores prêmios concedidos desde a implantação foram os seguintes. Cr$ 14,1 milhões; Cr$ 13,2 milhões e Cr$ 11,7 milhões. Destinado a distribuição internacional, a publicação da Caixa Econômica inicia dizendo: "O ano de 1970 trouxe duas grandes alegrias para o povo brasileiro: a conquista definitiva da Taça Jules Rimet e a implantação da Loteria Esportiva". xxx O futuro secretário da Educação e Cultura terá como uma das primeiras incumbências difícil tarefa: a fusão de todos os dispersivos (e onerosos) órgãos que se propõem a promover a cultura do Paraná, numa Fundação. A idéia é antiga: em 1964 a professora Philomena Gebran, após muitas e tumultuadas reuniões com a intelegentza tupiniquim, elaborou um substancioso projeto, que nos últimos dez anos tem sido identico e inglorio destino de outros estudos: recebendo pó nas gavetas de escrivaninhas de diversas salas do governo, raramente folheadas por quem de direito. O complexo assunto suscitará muitas dúvidas e controversias e a maior motivação para a criação de uma grande Fundação Cultural do Estado está na possibilidade de obter renda própria e - oh! Doce ilusão - substanciosas doações de mecenas de nossa cultura. Mecenas estes que a Fundação Cultural de Curitiba, busca os mesmos recursos, até hoje não conseguiu encontrar. xxx Roberto Tavares, astuto vendedor de jornais e revistas em Rolândia, encontrou um slogam novo para anunciar as vantagens do "Estadão", do qual é o representante exclusivo para assinaturas no município: "O Estado de São Paulo: o jornal mais velho do Brasil é o que rende mais por quilo". LEGENDA FOTO - 1 Marina
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
4
31/01/1975

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