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Dizzy Gillespie

Ornette e Pat, o melhor free jazz

Neste promissor ano jazzístico de 1986 - tanto em termos de espetáculos com grandes nomes (B. B. King dia 10 de julho no Guaíra; em agosto, Airto Moreira e Flora Plurim; Miles Davis em setembro) como de gravações, além da Polygran e CBS que já fazem lançamentos regulares, a WEA, que possui acervo impressionante em termos da música contemporânea, também entra forte no mercado.

Música

Uma das melhores surpresas musicais de 1984 foi a edição do lp "New Weave" (Polydor/Polygram) trazendo ao Brasil a voz maravilhosa do grupo vocal Rare Silk, que formado por Gaile Gillespie, Marguerite Juenemann, Marylynn Gillespie e Todd Buffa, se coloca ao lado dos históricos Les Doubles Six, Swingle Singers e os contemporâneos LA Voices (este, também chegando ao Brasil em 1984, no álbum com o grupo Super Sax e tendo agora um segundo volume, via CBS, na praça) como mestres no uso dos vocais em jazz.

Nelson/Laine, para matar a saudade

Se de um lado há que se Ter os ouvidos atentos para os novos sons – embora isto, muitas vezes, represente um risco aos tímpanos mais delicados, há visto a voltagem do elétrico som desta década – há, para compensar, as reedições dos cantores de vozes potentes, que conseguem manter um público fiel entre tantas exigências de renovação musical.

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ARAMIS MILLARCH Jornalista; é membro dos júri PLAYBOY, MPB e Troféu Chiquinha Gonzaga. 1. Os 10 melhores lançamentos de jazz no Brasil em 1984 1. SUPERSAX & L.A. VOICES- CBS 2. THE VERVE YEARS (1950/51) – Charlie parker (Verve/Poligran) 3. SWING SHOW – várias big bands (RCA) 4. THE PARIS CONCERT – EDITION TWO – Bill Evans (Elektra/Musician/WEA) 5. ELLA FITZGERALD SINGS THE RODGERS AND HART SONGBOOK – Verv/Polygran). 6. JAZZ AT OBERLIN – Dave Brubeck (Fantasy/Barclay) 7. GEORGE SHEARING AND THE MONTGOMERY BROTHERS – (Riverside/Barclay)

O falso mito do bom "público" curitibano

VAMOS deixar de hipocrisia! Essa estória de que o público de Curitiba é o melhor do Brasil e que somos cidade-teste (???) e o espetáculo aqui aprovado pela seleta assistência é sucesso nacional, tem que ser revista. Há pelo menos 20 exemplos concretos de excelentes espetáculos que aqui fracassaram devido ao desinteresse, desinformação e despreparo do nosso público - mais ligado aos modismos impostos do que um real empenho em conhecer bons trabalhos artísticos - que não tenham marketing via televisão.

Os mestres do piano

Um disco absolutamente indispensável a quem tem o mínimo interesse pelo jazz e pela música contemporânea: "Masters of The Modern Piano" (1955-1966), incluido na coleção de álbuns duplos da Verve Records/Polygram. Uma coletânea com seis pianistas de estilos distintos, abrangendo registros fonográficos realizados num período de nove anos.

Atahualpa hoje em Curitiba ( e ninguém está sabendo )

Há quatro anos passados o compositor Colmar Duarte, presidente do Centro de tradições Gaúchas Sinuelo do Pago, Uruguaiana, idealizador da Calofórnia da Canção Nativa, imaginou uma forma muito deste evento para marcar a décima edição deste evento musical que hoje, reconhecidamente, é o mais importante festival de música regional do Brasil. Entre outras sugestões surgiu a de trazer para a abertura o maior nome da música folclórica argentina, Atahualpa Yupanqui. A idéia pareceu absurda e impossivel de ser realizada.

Billy Eckstine, só amanhã

Para os que tem menos de 30 anos, o nome de Billy Eckstine (William Clarence Eckstein, Pittsburgh, Pennsylvania, 1914), talvez não signifique muito. Mas para quem acompanha a música americana dos anos 40/50, por certo se alegrará com a inesperada oportunidade de assisti-lo amanhã, sábado, em uma única apresentação no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Aqui, Jazz

[Conseqüência] direta do 1º Festival Internacional do Jazz (São Paulo, 11/18 de setembro/78), uma centena de elepes estão aparecendo nas lojas, oferecendo múltiplas opções aos neofitos deste gênero - tão fascinante as que, até agora, permanecia restrito a uma elite, inclusive pela inexistência de bons discos na praça. A Phonogram, que vem exercendo uma função pioneira, com as séries Jazz History e Jazz Master, prossegue com as produções de Norman Granz, colocando no Brasil os registros feitos ao vivo, pela Pablo, em Montreaux 1077.

Aqui, Jazz (II)

Para muitos, o jazz é ainda identificado com longos solos de metais. Embora esse gênero, fascinante, da música contemporânea não se limite a determinados instrumentos, podendo se integrar a todas as faixas, não há duvida de que os metais, quando bem soprados, permitem um excelente rendimento. E mais do que nenhum outro instrumentista, foi Louis Armstrong (1900-1971), o músico que levou o jazz a mais amplas camadas, sempre sendo identificado com essa musica, junto as faixas mesmo menos (in) formadas.
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