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Universidade Federal do Paraná

Artigo em 01.11.1977

O professor Newton Freire Maia, da Universidade Federal do Paraná, esteve na semana passada no Rio de Janeiro atendendo importante convite: pronunciou duas conferências para 15 médicos e engenheiros da Furnas - Centrais Elétricas, que trabalham no projeto de instalação da Usina Nuclear Angra dos Reis I. Freire Maia foi falar sobre radiogenética, tema sobre o qual publicou, há 5 anos, um dos poucos livros já escritos no mundo a respeito.

Afinal, a Editora da UFP

Um número oferecido pela professora Cecília Maria Westphalem, diretora do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná, com relação aos originais de professores a espera de oportunidade para serem publicados, confirma, mais uma vez - e como se preciso fosse - aquilo que não nos cansamos de reclamar: o absurdo da sexagenária universidade Federal do Paraná, que orgulha de ser a mais antiga do Brasil, só agora se movimentar para ter a sua editora.

Alcoólatras Anônimos

Depende de um comandante da Marinha Americana um importante prestigiamento às comemorações do 10º aniversário do Grupo Independência, primeiro núcleo dos Alcoólatras Anônimos do Paraná. É que o médico Djalma A. Braga, 39 anos, que em 1967 estimulou a formação da primeira associação A.A., entre nós, residente desde 1969 nos Estados Unidos e há dois anos, como médico-psiquiatra, ingressou na "U.S. Nevy". Depois de servir em algumas bases, encontra-se atualmente no "Naval Alcohl Rehabilition Center", "Naval Air Starion", Jack Sonville, Flórida. xxx

Concorrência injusta

A próxima inauguração da C & A, superloja de departamentos de poderoso grupo holandês, está preocupado não apenas com a concorrência - que terá a enfrentar a multinacional, com uma sistemática de marketing que visa basicamente oferecer os preços mais baixos, para conquistar a freguesia - mas inclusive certas áreas de representantes comerciais. A razão é simples: como grande empresa, que terá várias filiais no Brasil, a C & A vai concentrar suas compras em São Paulo, de forma que, em termos locais, nada acrescenta ao faturamento dos representantes. xxx

Os judeus paranaenses (I)

Quando o Estatuto do Estrangeiro provoca necessárias polêmicas, adquire maior significado o trabalho que o Departamento de História da Universidade Federal do Paraná vem desenvolvendo há alguns anos, para a elaboração da história demográfica do Estado. Especialmente através das dissertações de mestrados dos alunos do seu curso de pós-graduação, considerado um dos "centros de excelência" no ensino superior brasileiro, o Departamento de História vem completando lacunas de nossa documentação.

Os judeus paranaenses (III)

A dissertação de mestrado sobre a comunidade judaica em Curitiba, defendida há tres meses pela professora Regina Rotenberg Gouvea, do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, serviu para confirmar algumas premissas conhecidas e também revelar alguns aspectos inéditos ou ao menos pouco divulgados. Filha de Israelitas, meticulosa em sua pesquisa. Regina ofereceu um trabalho cuidadoso, merecedor de uma edição de nível nacional considerando especialmente a inexistência de estudos a respeito, mesmo em cidades onde é maior a presença de israelitas, como São Paulo e Porto Alegre.

Poty e Valério em busca da Curitiba dos outros tempos

Com uma diferença de duas décadas, "Curitiba de Nós" acaba de ganhar um primo-irmão: "Ruas e Histórias de Curitiba", nova e nostálgica viagem na máquina do tempo desta cidade sem portas, acaba de ser impresso na Copiadore e apesar de ter na sua ficha catalográfica o ano de 1989, se constitui no primeiro lançamento editorial de 1990. Somente no dia 8 de fevereiro, na acolhedora livraria Ipê Amarelo, Valério Hoerner Júnior está autografando seu novo livro, como os anteriores resultado de anos de paciente, dedicada e amorosa pesquisa na cidade em que nasceu há 43 anos.

Os judeus paranaenses (IV)

Embora sem pretensões sociológicas, a professora Regina Rottenberg Gouveia em sua dissertação de mestrado no curso de pós-tradução em História Demográfica, da Universidade Federal do Paraná, ao estudar a comunidade judaica em Curitiba (1889-1970), estabeleceu alguns parametros interessantes.

Jovens, cães e mestres.

Nos anos mais duros, nem mesmo oradores das turmas que se formavam nas universidades escapavam da censura prévia, sendo, muitas vezes, impedidos de pronunciar seus discursos, quando eram julgados "perigosos". Agora, apesar da abertura, a Universidade Federal do Paraná está inovando: se não consegue convencer o orador de desistir dos termos incisivos em um discurso, providencia uma resposta na hora, nem que para isso tenha que descer o nível da solenidade.
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