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Araújo, o que levou as HQ para a Universidade

Já que hoje falamos em quadrinhos, um registro: entre os dias 19 a 22 de junho, no auditório do Museu de Arte Contemporânea, em São Paulo, o gaúcho Francisco H. Araújo dará um curso intitulado "Leitura Crítica de Histórias em Quadrinhos - Os Super Heróis Hoje". Araújo foi o primeiro professor a levar as histórias em quadrinhos como matéria regular num curso superior no Brasil. Em 1971, residindo em Brasília, conseguiu extrapolar sua cadeira de Literatura Brasileira para arte dos quadrinhos, que acabou entrando no curriculum do curso de Comunicação. Naquele mesmo ano, a nosso convite, veio a Curitiba para orientar um pioneiro curso de introdução às histórias em quadrinhos, realizado quando o antigo Departamento de Relações Públicas e Promoções da Prefeitura de Curitiba, na primeira administração do arquiteto Jaime Lerner (que sempre foi um apaixonado por quadrinhos), começava a desenvolver uma programação que resultaria na criação da Fundação Cultural. Depois de voltar ao Rio Grande do Sul, como professor da Universidade do Vale dos Sinos, Araújo é hoje pesquisador do programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, trabalhando sobre a obra de Lee Falk ("Mandrake" e "Fantasma"). Araújo, embora não tendo ainda publicado nenhum livro sobre quadrinhos, é respeitado internacionalmente por suas pesquisas neste campo, hoje com intensa cobertura, mas que até os anos 70 era visto preconceituosamente, combatido por pais e professores. O Estado do Paraná, entre 1965/67, foi um dos primeiros jornais brasileiros - senão o primeiro - a abrir um espaço dominical para textos analisando os quadrinhos, quando aqui escreveram entre outros, dois curitibanos apaixonados pela arte dos comics, Célio Guimarães (até hoje um colecionador feroz e grande estudioso) e o engenheiro Denisar Zanello Miranda, já falecido. Posteriormente, o arquiteto Key Imaguire Jr., também começou a escrever quadrinhos.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
17/06/1990
A Universidades Federais Brasileiras deveriam repeitar esse grande mestre que introduziu as HQs no ensino superior, fora a USP que tem o Observatório de histórias em quadrinhos, as outras universidades não estão valorizando o estudo acadêmico da arte sequencial, os reitores poderiam tornar obrigatoria a displicina de (histórias em quadrinhos) nos curso de humanas principalmete nos cursos de artes, cinema, comunicação, desenho industrial, letras e história. precisamos resgatar a história da arte sequancail no Brasil, salve Angelo Agostini um dos pioneiros dos quadrinhos ainda no seculo XIX.

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