Lembrando Manoel Branco, nos 30 anos de sua morte
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de março de 1992
Amanhã, quinta-feira (20h, auditório da biblioteca Pública do Paraná) uma homenagem a um dos mais notáveis professores que passam pela Escola Veterinária da Universidade Federal do Paraná: Manoel Lourenço Branco (São Borja, RS, 29/10/1910 - Curitiba, 19/03/1962).
Em comemoração aos 30 anos da morte do homenageado, o Centro Positivista do Paraná - da qual o professor Branco fez parte desde que chegou ao Paraná nos anos 40 - promove conferência do professor, médico e positivista Paulo de Tarso Monte Serra. Será a primeira das homenagens para marcar os 30 anos da morte do professor Manoel Branco.
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Formado pela Escola de Veterinária do Exército em 1936, Manoel Lourenço Branco foi oficial-veterinário em unidades militares em Natal e Curitiba. Aqui, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, foi mestre de hipologia e, mais tarde, por concurso, entrou na escola de veterinária da UFPR, onde chegou a catedrático de Fisiologia. Autor de importantes pesquisas e trabalhos publicados no Brasil e Exterior, dividiu sempre sua vida entre o ensino e ao positivismo (pelo qual começou a se interessar quando ainda estudante, no Rio de Janeiro).
Foi também um dos maiores colaboradores do professor Dario Velloso no Instituo Neo Pitagórico.
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Sua filha, Clotilde Branco Germiniani, formada em veterinária, professora catedrática também de Fisiologia - e mestre na Faculdade Evangélica de Medicina, seguiu suas idéias - tanto no campo do ensino e pesquisas, como a difusão das idéias de Augusto Comte. Movimento que no Paraná teve o professor David carneiro, falecido há menos de 2 anos, a sua grande liderança.
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