"Masada", o épico para a televisão
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de agosto de 1984
O lançamento de "Masada" (TV Iguaçú, de hoje à sexta-feira, 21.20 horas) dará oportunidade aos telespectadores de conhecer uma super-produção histórica, que custou há 5 anos nada menos que US$ 20 milhões e que, em sua redução para o cinema, já lançada no Brasil, obteve grande sucesso.
A realização de mini-séries para televisão, com grandes temas - e que são também, em versões reduzidas, exibidos nos cinemas - foi uma das saídas comerciais encontradas pela indústria cinematográfica nos anos 70. Até o sueco Ingmar Bergman adotou esta fórmula já em 1974, quando fez "Cenas de Um Casamento" - exibida em sua totalidade de 8 horas na televisão sueca e, em redução para 180 minutos, no Brasil. No ano passado, o mesmo esquema foi utilizado para "Fanny e Alexandre". Na Suécia, foram 8 capítulos - reduzidos para 3 horas na metragem cinematográfica que obteve o Oscar de melhor filme estrangeiro. "Fanny e Alexandre" está em exibição no cine Itália.
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"Masada" tem direção de Boris Sagal, 61 anos, diretor de formação basicamente de televisão - o que faz ser um dos mais bem sucedidos profissionais de filmes realizados para a tela pequena. Sua filmografia é extensa, tendo grande parte dela chegado a televisão brasileira. Realizou também um dos melhores science-fiction dos anos 70 - "A Última Esperança da Terra" ( The Omega Man), 1972, com Charlton Heston.
Em "Masada" cuja ação se passa no século l AC, o elenco reúne atores do primeiro escalão como Peter O'Toole (como o general Flavius Silva), Peter Strauss (como o líder judeu Eleazar), Antony Quaylle, Barbara Carrera e David Warner - além da bela Barbara Carreira, vista na tela ampla, há 2 anos, em "O Dia em que o Mundo acabou".
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