Nosso patrimônio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de abril de 1978
Quantos e quais são os bens tombados pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná? Para responder esta pergunta, o arquiteto Sérgio Todeschine Alves, caprichoso diretor daquele Departamento, teve uma feliz idéia, apoiada por Joaquim Portes e Elisabeth Luz, da Diretoria de Assuntos Culturais: a edição de uma série de monografias sobre cada um dos imóveis tombados pelo DPHA.
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Será uma série de pequenas publicações, amplamente ilustradas e contendo pesquisas sobre cada um dos bens tombados. O primeiro volume fala da importância histórico artística dos seguintes monumentos: Capela do Senhor Bom Jesus do Saivá, em Antonina, o Viaduto João Negrão (a chamada "Ponte Preta") e a Estação Ferroviária. As pesquisas foram elaboradas por Edilberto Trevisan.
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O processo de "tombamento" de bens pela DPHA visa evitar a sua destruição frente a especulação imobiliária, a insensibilidade dos proprietários dos imóveis etc.
São os mais diferentes bens que estão tombados: desde o conjunto de Vila Velha, Furnas e Lagoa Dourada até a paisagem urbana da Rua XV de Novembro, passando por árvores, praças, ilhas (do Mel e Superagui), Igrejas, e capelas fontes, imagens acervos bibliográficos, portões, a ponte do Rio dos Papagaios, a estação rodoviária de Londrina, a Fortaleza N. S. dos Prazeres, em Paranaguá e, naturalmente, muitas casas em Curitiba, Paranaguá, Lapa e outras cidades.
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