Otto e o sindicalismo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de julho de 1984
Pelo seu passado de sindicalista e homem voltado para as reivindicações da categoria e que pertenceu, como funcionário do Banco do Brasil, o professor Otto Bracarense Costa, secretário do Planejamento, sempre tem prestigiado as liderenças sindicais. Assim é que, na semana passada, uma das audiências que lhe seu maior satisfação foi a que recebeu o ministro classista do Tribunal Superior do Trabalho, João Wagner.
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Durante o encontro, que ouviu de Wagner e vários presidentes de federações dos trabalhadores presentes a abordagem de aspectos da unidade do sindicalismo, participação das entidades de classes nos conselhos do Estado e a resolução que extingue a contribuição sindical.
Ao encontro, além do ministro classista, estiveram presentes o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Antenor Beni; o presidente da Federação dos Trabalhadores na industria de Alimentação, Oscar Enzizo presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Paraná, Matias Alenor Martins; o presidente da Federação dos Trabalhadores do Comércio, José Roque da Silva, e o presidente da Federação dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários do Paraná, Roberto Pinto Ribeiro.
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Por sua diplomacia e trânsito em várias áreas, o retorno de Otto Bracarense Costa ao primeiro escalão do governador José Richa foi visto como um dos fatores mais otimistas para sedimentar as relações do governo com várias instituições, Afinal, poucos secretários de estado são tão bem preparados, em termos de convivência humana, independentemente da capacidade de trabalho, como Bracarense Costa.
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