As poesias de Ricardo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de fevereiro de 1977
Ricardo Viveiros de Paula, 27 anos, radicado no Rio de Janeiro mas com larga quilometragem curitibana, não aceita a tese de que poesia não vende. Publicando livros há 11 anos. Ricardo já vendeu 22 mil exemplares de seus quatro primeiros livros - "Jovens em Festa" (1966). "Tempo de Amor e Guerra" (1968). "Canto (quase Sem Desencanto" (1970) e "Poemas Para Ninar Tristeza" (1972). Agora, Ricardo está novamente em Curitiba, acertando com quatro meses de antecipação o lançamento de seu novo livro. "Nas Asas do Vento", com prefácio de Walmir Ayala, mas ainda sem editora definida.
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Filho de um casal de artistas amadores Dione e Luciano Cedro, que participaram da primeira montagem de "A Margem da Vida", de Tennessee Willians, em 1956, sob direção de Glauco Flores de Sá Brito (1920-1970), Ricardo Viveiros já tem um curriculum expressivo: como ator participou de peças ("Antígona") , especiais de televisão (exercício Findo", de Jorge Andrade) e cinema ("Intimidade", 75, de Michael Sarne), foi assistente de direção ("Golpe Sujo". De Mário Fratti), produtor ("Crimes Delicados", de José Antonio de Sousa) e tem trabalhado como professor, atuado em júris de festivais de música e sido apresentador de vários eventos. Agora, a convite de um velho amigo, o ator Aristeu Berger, aceitou dirigir a próxima encenação do grupo Cafenfale, que no ano passado produziu "O Cerco da Lapa" de Oracy Gemba e, atualmente, apresenta a peça infantil "Au Au Come Come" de Otto Zigerman, nos fins de semana, no auditório Salvador de Ferrante.
LEGENDA FOTO 1 - Ricardo
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