Schwanke com mais dois prêmios
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de agosto de 1986
Schwanke, catarinense de Joinville mas a exemplo de tantos outros barriga-verdes com larga quilometragem curitibana, continua em evidência profissional. Agora obteve o primeiro prêmio na cidade de Americana, São Paulo, no 2º salão de arte contemporânea ali realizado. A comissão julgadora - integrada pelos críticos Ivo Zanini ("Folha de São Paulo"), Alberto Bentemiller ("Visão") e Casemiro Xavier de Mendonça ("Veja"), por unanimidade, destacou o seu trabalho.
Schwanke também ganhou o prêmio Banco Nacional no super-rigoroso IV São Paulista de Artes Plásticas, que teve 3.400 obras inscritas. Do júri deste salão participaram, entre outros críticos, Olívio Tavares de Araújo, Marc Berkowitz, e Enoc Sacramento e os artistas plásticos Luiz Paulo Baravelli (selecionado para representar o Brasil na "Dokumenta" de Kassel, Alemanha Ocidental, em 1987) e João Câmara.
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Fazendo uma palestra no Museu de Arte de Joinville, há algumas semanas, a crítica Aracy Amaral se referiu a Schwanke como um exemplo de artista que sabe utilizar a caricatura em seus trabalhos, "sempre no sentido de carregar na expressão para tornar mais característicos determinados tipos". Disse mais Aracy Amaral:
- "Ele não apenas carrega, ele vai mais além: ele exacerba a tal forma a expressão que cria uma outra forma."
Neste início de mês, bastante promovida a individual de Marilze Petroni, paranaense radicada em São Paulo e que trouxe a mostra "Integre-se no Verde Amarelo" no hall da Secretaria da Cultura e do Esporte. São 15 óleos em que a bandeira nacional aparece em múltiplos desdobramentos, ligada especialmente a atividades paralelas, envolvendo a juventude. Como tantos artistas na faixa dos 30/40 anos, Marilze exibe em seu curriculum importante item: foi aluna de Guido Viaro e reconhece que "grande parte de meu trabalho deve-se ao incentivo que recebi do mestre".
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