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Aramis

A tradução em questão

Questiona-se muito o trabalho do tradutor no Brasil. Citando-se a expressão italiana - tradutore traditori - que acusa aos profissionais que possibilitam milhões de leitores que não tem acesso às edições originais conhecer desde os clássicos até os mais supérfluos best-sellers. Culpados ou inocentes, os tradutores também amargam muitas queixas: um trabalho raramente valorizado, mau gosto enquanto o edito (e o autor) lucram com a s reedições, eles ficam apenas com o fixo pré-estabelecido. Obviamente, hoje as coisas mudaram e os tradutores já participam também dos resultados das reedições. Entretanto, até agora poucos se lembram de homenageá-los devidamente. Por isto, aplauda-se a iniciativa do escritor Maurício de Souza e seus sócios da Marco Zero, em promover no último dia 10 de dezembro, na livraria Riomarket, no Rio de Janeiro (pertencente por sinal a um curitibano, o jornalista Antonio Otávio Pietrobelli) uma noite em que a noite foi dos tradutores Beatriz Canabrava, Domingos Demasi, Estela dos Santos Abreu, Marcella Mortara, Marisa Wanda Mau de Andrade e Olga Savary. A motivação foi o lançamento de seis livros da Marco Zero, de autores estrangeiros; "O Recurso do Método" romance de Alejo Carpentier, tradução de Beatriz Canabrava (320 páginas, Cr$ 18.000,00); "Esse obscuro objeto do Desejo", novela de Pierre Loys, tradução de Estela dos Santos Abreu (112 páginas, Cr$ 9.300,00); "Madame Oráculo", romance de Margaret Atwood, tradução de Domingos Demasi (352 páginas , Cr$ 15.900,00); "Uma Mulher", romance de Sibilla Aleramo (202 páginas, Cr$ 9.000,00); "O Pau-de-Sebo", romance de René Depestes, tradução de Estela dos Santos Abreu e Maria Wanda Maul de Andrade (146 páginas, Cr$ 10.500,00); e "Itzan Na, A Casa das Lagartixas", romance de Arturo Árias, tradução de Olga Savary (236 páginas, Cr$ 13.300,00). E o propósito das questões da tradução, nada mais oportuno do que a transcrição de um artigo depoimento de Estelas dos Santos Abreu, professora de Mestrado em Educação da Universidade Federal Fluminense e membro da diretoria da Associação Brasileira de Tradutores, com sede na Rua da Quitanda, 194/1005, CEP 20091, Rio de Janeiro, fone 253-1616 e em São Paulo na Avenida Senador Queiroz, 605/810, CEP 01026, fone 229-0768.
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Nenhum
Tablóide
26
30/12/1984

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